Hoje, cerca das 09h10 em Lisboa, os juros da dívida portuguesa a dez anos estavam a subir para 2,594%, depois de terem terminado a 2,587% na terça-feira e de terem descido até ao mínimo de sempre, de 2,374%, a 26 de janeiro.
Os juros a dois anos seguiam estáveis, a 0,336%, o mesmo valor de encerramento de terça-feira e depois de terem descido até ao mínimo de sempre, de 0,287%, a 22 de janeiro passado.
A cinco anos, os juros estavam a descer para 1,584%, contra 1,591% na terça-feira e o mínimo de sempre, de 1,257%, a 02 de janeiro passado.
A vitória do partido de esquerda radical Syriza, a 25 de janeiro, nas eleições antecipadas na Grécia e o anúncio do Banco Central Europeu (BCE), a 22 de janeiro, de um programa de compra de dívida privada e soberana dos países da zona euro no valor de mais de um bilião de euros continuam a marcar a agenda dos mercados.
Em Portugal, a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, afirmou, no parlamento, que o país vai proceder ao pagamento antecipado do empréstimo contraído ao Fundo Monetário Internacional (FMI) durante o resgate financeiro do país. Maria Luís Albuquerque disse que o Estado acumulou “um montante de reservas de liquidez muito significativo”, que permite “enfrentar com muita tranquilidade” eventuais dificuldades futuras.
A 17 de maio de 2014, Portugal abandonou oficialmente o resgate sem qualquer programa cautelar. O programa de ajustamento solicitado por Portugal à ‘troika’ (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI), no valor de 78 mil milhões de euros, esteve em vigor durante cerca de três anos.
Os juros da dívida soberana da Irlanda estavam a cair a cinco anos e estáveis a dez anos, enquanto os de Itália e de Espanha estavam a cair a dois e cinco anos e a subir a dez anos.
Os juros da Grécia estavam esta quarta-feira a subir a cinco e a dez anos.