O filme “La isla mínima”, do realizador Alberto Rodríguez, foi o grande vencedor, no sábado, da 29ª. edição dos Goya, prémios da Academia de Cinema de Espanha, ao arrecadar dez galardões, numa cerimónia marcada por um apelo ao governo.

“La isla mínima”, sobre uma investigação ao desaparecimento de várias adolescentes em 1980 no sul de Espanha, partia como favorito aos Goya com 17 nomeações e recolheu 10 galardões, entre os quais os de melhor filme, realização, argumento original, direção de fotografia, ator principal (Javier Gutiérrez) e atriz revelação (Nerea Barros).

A cerimónia ficou marcada por um apelo do presidente da Academia, Enrique González Macho, para que o governo de Madrid baixe o valor do IVA em Espanha na área da cultura, atualmente nos 21 por cento, e agradeceu aos espetadores por terem apoiado o cinema espanhol em 2014.

“La isla mínima” ainda não teve estreia comercial em Portugal, mas o filme foi exibido no final do ano passado em Portugal, no âmbito do Cinefiesta, Mostra de Cinema Espanhol, com a presença da atriz Nerea Barros.

O filme “Ida”, do polaco Pawel Pawlowsky, que tem somado vários prémios internacionais e está nomeado para os Óscares, recebeu o Goya de melhor filme estrangeiro.

O ator Antonio Banderas subiu ao palco para receber um Goya de carreira.

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