A Associação dos Indignados e Enganados do Papel Comercial (AIEPC) manifesta-se hoje em Guimarães, em frente ao edifício do Novo Banco no Largo do Toural.

Este protesto, que arranca pelas 10:00, segue-se a outros que aconteceram nos últimos dias – tanto em Lisboa como no Porto – para reclamar o reembolso do dinheiro investido em papel comercial do Grupo Espírito Santo (GES), comprado aos balcões do Banco Espírito Santo (BES).

Na capital, alguns manifestantes entraram mesmo em confronto com a polícia, atiraram ovos às fachadas das instituições e partiram alguns vidros.

Entretanto, continua o processo de venda do Novo Banco, mantendo-se na corrida os grupos chineses Fosun e Anbang e o grupo norte-americano Apollo.

A 07 de agosto, o Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa admitiu uma providência cautelar interposta pela AIEPC, que exige que o Banco de Portugal informe o comprador do Novo Banco do montante de papel comercial devido aos cerca de 2.500 subscritores, que ronda os 530 milhões de euros, ou seja, que inclua esse montante como “uma imparidade” nas contas da instituição financeira.

São cerca de 2.500 os clientes do Novo Banco que adquiriram papel comercial do GES aos balcões do BES, no montante total de 527 milhões de euros, que ainda não foram reembolsados – não sendo ainda conhecida solução para este problema.

O BES, tal como era conhecido, acabou a 03 de agosto de 2014, quatro dias depois de apresentar um prejuízo semestral histórico de 3,6 mil milhões de euros.

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