O líder do PS começou, no sábado, o apelo ao voto útil, mas, este domingo, clarificou-o: não quer só o voto do centro e dos indecisos, quer ir buscar os votos aos partidos à esquerda. Costa vê as sondagens darem uma subida quer para o PCP quer para o BE. E se antes já tinha ensaiado o discurso de que nestas eleições só há dois lados, o PS e a coligação, hoje deu como exemplo os que se aproximaram do PS pela esquerda para dizer que estes sabem que “só uma maioria do PS” pode produzir efetiva mudança.

“Aproximaram-se também do PS aqueles que muitas vezes dispersam o seu voto por outras forças políticas à nossa esquerda e que sabem que é importante o protesto na rua, mas que a única mudança que efetivamente muda é a mudança que produz uma maioria de governo e que essa maioria só se forma com o PS”, disse no almoço comício de Braga com algumas centena de apoiantes, o maior até agora.

Durante o discurso, Costa voltou a fazer a metáfora futebolística para dizer que estas eleições não são um jogo a duas mãos, mas apenas uma oportunidade. E que o PS é a única força “alternativa a um Governo esgotado, que nada tem a dizer sobre o futuro”. E por isso insistiu: “Que haja uma vitória do PS, uma grande maioria, uma grande vitória, inequívoca, uma vitória extraordinária, uma maioria absoluta do PS”, pediu.

Passos Coelho anda aqui bem perto. Estiveram os dois no mesmo sítio, em Guimarães, mas Costa teve um encontro com jovens e uma conversa por Skype com jovens emigrados.

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