A Roma Antiga foi um dos maiores impérios da história. Mais do que isso, os romanos foram decisivos para o desenvolvimento, entre outras coisas, do direito, da política, arte, literatura ou arquitetura. Mas agora descobriu-se que os romanos raramente tinham dores de dentes. Isto porque, e apesar não terem acesso à medicina dentária moderna, tinham uma dieta eficaz para os seus dentes.  Como? Simples: não ingerir açúcar.

Segundo relata a CNN, os investigadores que trabalham em Pompeia, Itália, ao estudar os restos mortais das vítimas da erupção do Monte Vesúvio, no ano de 79 d.C, descobriram que os romanos tinham dentes surpreendentemente fortes e saudáveis. E tudo porque não comiam açúcar.

Como explica a ortodontista Elisa Vanacore, citada pela CNN, “eles tinham uns dentes muito bons. Eles tinham uma alimentação com muito pouco açúcar, e era forte em fruta e vegetais.” Esta dieta aliás, é conhecida, nos dias de hoje, como dieta mediterrânea e muitos especialistas defendem que contribuiu para o aumento da esperança média de vida no sul da Europa.

A equipa está a iniciar uma série de scans a 86 moldes de gesso que contêm os corpos petrificados. Estes moldes servem não só para preservar os restos mortais mas também para facilitar o seu transporte. O coordenador arqueológico de Pompeia, Massimo Osanna, explica que este processo “vai revelar muito sobre as vítimas: a idade, sexo, o que comiam, que doenças tinham e a que classe social pertenciam. Este vai ser um grande passo no nosso conhecimento sobre a antiguidade.”

Estas descobertas permitem até afirmar que, com os baixos níveis de açúcar ingeridos pelos habitantes de Pompeia, os romanos tinham melhores dentes do que o homem moderno. O que não é de estranhar visto que, e segundo o departamento americano da agricultura, o consumo global de açúcar atinge nos nossos dias os 173.4 milhões de toneladas.

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