O Novo Banco já conhece o valor do reforço de capital que terá de ser feito na instituição e, segundo o Diário Económico, o montante não chegará aos dois mil milhões de euros – ao contrário do que apontavam algumas estimativas de analistas mais pessimistas. O resultado será divulgado no próximo sábado, 14 de novembro.

“Não haverá boas notícias, mas também não se esperam surpresas pela negativa, face ao que já se antecipava”. Esta é a análise de fonte próxima do processo citada pelo Diário Económico. O exercício ditará que, numa simulação de cenário macroeconómico adverso (o tal stress), o banco liderado por Eduardo Stock da Cunha veria os rácios de capital caírem para menos do que os mínimos europeus.

O fosso seria de menos de dois mil milhões de euros, em linha com o previsto nas últimas semanas. As expectativas dos analistas apontavam para um valor entre 1,5 mil milhões e dois mil milhões, mas o Société Générale admitiu numa nota de análise recente que a necessidade poderia chegar aos 2,4 mil milhões.

O Novo Banco ficará com nove meses para colmatar a insuficiência. A questão é como é que isso será feito. O banco está a avançar com uma reestruturação, com venda de ativos e operações internacionais, mas dentro da instituição acredita-se que isso não será suficiente. A alternativa preferida, diz o Diário Económico, é uma nova injeção por parte do Fundo de Resolução – “alimentado” pelos outros bancos do sistema.

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