“As far as the mind can see” (tão longe quanto a mente pode ver) é o tema geral deste ano, centrado na individualidade, “na forma como apreendemos o mundo e construímos novas realidades”, explicou a diretora, Guta Moura Guedes, indicando que vem no seguimento do tema anterior, “No borders” (sem fronteiras), em 2013.

As principais novidades da edição deste ano são a descentralização da ExperimentaDesign de Lisboa para o Porto e Matosinhos, a apresentação, em forma de exposição, do resultado de um projeto desenvolvido, na África lusófona, e a redefinição do serviço educativo, com uma aposta na formação, em cursos que serão realizados durante o certame.

Globalmente, a ExperimentaDesign vai apresentar 45 eventos e reunir 268 participantes – 218 deles portugueses – de 22 países. Hoje, na Galeria Nave da Câmara Municipal de Matosinhos, um espaço que passa a ser totalmente dedicado ao design, abre a mostra intitulada “Desejo, Tensão, Transição – Percursos do Design Português”, que ficará patente até 12 de março de 2016.

O Palácio dos Correios do Porto, por seu lado, acolhe “As far as the mind can see”, com mais de 60 trabalhos de 28 designers de comunicação de todo o mundo. Esta mostra desdobra-se numa outra – “As far as the mind can’t see”, a abrir sexta-feira, no Picadeiro Real do Museu Nacional dos Coches, em Lisboa, com conteúdos distintos e complementares.

O projeto “From hands to mind” será inaugurado no sábado, no Torreão Poente da Cordoaria Nacional, em Lisboa, com curadoria geral de Beyond Entropy, composta pela angolana Paula Nascimento e o italiano Stefano Rabolli Pansera, em colaboração com o angolano Aladino Jasse. A Beyond Entropy foi responsável pelo projeto do Pavilhão de Angola para a Bienal de Arte de Veneza 2013, que daria o Leão de Ouro àquele país africano.

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