A Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, pediu ao povo brasileiro para defender a democracia, afirmando que vai usar todas as ferramentas previstas na Constituição para contestar o pedido de impugnação do seu mandato.

“Pela saúde da democracia temos de a defender contra o golpe”, afirmou a chefe de Estado brasileira, num discurso durante a cerimónia de encerramento da XV Conferência Nacional de Saúde, numa referência ao pedido de impugnação que foi aceite na quarta-feira pela Câmara dos Deputados (câmara baixa do Congresso brasileiro).

O texto, que começou a ser lido na quinta-feira, acusa Rousseff de falsidade ideológica e crime contra as finanças públicas.

O documento, redigido por juristas, acusa também Dilma Rousseff de agir com dolo para se manter no poder e de ter conhecimento da corrupção na empresa estatal Petrobras.

As palavras de rejeição de Dilma Rousseff sobre o processo de impugnação, que qualificou como um “golpe”, mereceram uma ovação da plateia composta por centenas de profissionais e utentes do sistema de saúde público brasileiro.

“Não existirá nenhum golpe”, gritou a plateia, utilizando o novo lema associado aos grupos que defendem a permanência de Rousseff na Presidência brasileira.

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