O resultado já era esperado. Carlos César (PS), Francisco Louçã (BE) e Domingos Abrantes (PCP) foram eleitos para o Conselho de Estado com 116 votos. À direita, Francisco Pinto Balsemão (PSD) e Adriano Moreira (CDS) fecham a lista dos conselheiros de Estado indicados pela Assembleia da República, com 104 votos.

No total, votaram 226 deputados. Com o Parlamento divido em dois blocos, foram a votos duas listas de candidatos a conselheiros de Estado, uma à direita, outra à esquerda. A maioria parlamentar acabou por vencer esta batalha e conseguiu fazer eleger três candidatos – a direita apenas dois. Houve cinco votos em branco e um nulo.

Para convencer bloquistas e comunistas a juntarem forças ao PS, os socialistas foram obrigados a ceder um lugar cada partido à sua esquerda – o Bloco de Esquerda indicou Francisco Louçã (fundador do Bloco) e o PCP apontou Domingos Abrantes, um histórico do Comité Central que fugiu de Caxias há 50 anos.

PSD avançou com Francisco Pinto Balsemão, fundador e militante número 1 do PSD, e o CDS Adriano Moreira, um dos históricos do partido.

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