No dia 13 de novembro a banda norte-americana Eagles of Death Metal tocava na sala de concertos Bataclan quando o espetáculo foi interrompido pelos tiros que mataram 90 pessoas – só neste espaço, porque nas ruas de Paris morreram mais 30 pessoas.

Agora o líder e vocalista do grupo, Jesse Hughes, relembrando o fatídico dia, defendeu o livre acesso universal a armas de fogo, argumentando que, se assim fosse, talvez número de vítimas do atentado tivesse sido diferente.

Em entrevista à televisão francesa iTélé questiona se “serviu de alguma coisa o controlo de armas vigente em França para salvar uma pessoa no Bataclan? Se alguém pode responder que sim, gostaria de ouvi-lo, mas não acredito”. Para além disso Hughes admite que “sei que as pessoas não estão de acordo comigo, mas parece-me que Deus fez os homens e as mulheres, e as armas de fogo nessa noite tornaram-se iguais”.

Odeio que seja assim. Por isso acho que a única forma em que o meu pensamento mudou foi achar que toda a gente deveria ter armas”.

Esta noite, no famoso Olympia, o grupo regressa aos palcos em Paris para um concerto onde os espetadores que escaparam ilesos do último dia 13 de novembro vão ter bilhetes grátis.

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