Mark Zuckerberg revelou esta terça-feira, em São Francisco, os planos para o mundo na próxima década, conta o Público. O fundador do Facebook quer que toda gente tenha acesso à internet num espaço de dez anos. Os planos incluem a criação de aviões solares não pilotados com asas maiores que as de um Boeing 737, mas “um peso menor que o de um automóvel” que difundam o sinal de Internet em zonas onde este ainda não chega. O primeiro satélite espacial da empresa deverá ser lançado dentro de uns dias e pretende reforçar a cobertura de rede na África Subsariana.

A empresa tem também um plano de médio prazo que deverá ser implementado ao longo dos próximos cinco anos e que passa pela firmação do Messenger como principal meio de comunicação. Várias novidades vão ser implementadas, mas a finalidade é investir em bots (programas de conversação automatizada). Zuckerberg ambiciona que a funcionalidade de conversação do Facebook substitua os call-centers das empresas, possibilitando o contacto entre clientes e empresas, desde o apoio até à venda, por comunicação escrita. Esta não é uma medida inédita, mas, quando adotada pelo Facebook, permita abranger um universo de 900 milhões de utilizadores. O grande atrativo que o Facebook tem a oferecer é a escala.

A empresa quer, também desenvolver a realidade social enquanto plataforma social e vai investir em inteligência artificial para, por exemplo, reconhecimento de imagem como meio de auxílio para o diagnóstico de doenças como o cancro de pele.

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