Segundo informação do Comando-Geral da Polícia Nacional, a que a Lusa teve hoje acesso, este novo modelo de segurança pública envolve medidas administrativas e operativas, para dar “resposta” à “preocupação apresentada” pelo Ministério do Ensino Superior.

Em causa, refere, estão “casos de insegurança que determinados institutos e universidades têm nos seus respetivos territórios”.

O plano envolve a instalação de estruturas para alocar nas universidades as forças e meios que vão “dar cobertura policial a essas instituições”, passando ainda pelo “patrulhamento auto e motorizado” à volta dessas instituições.

O novo modelo de policiamento foi apresentado quarta-feira às universidades e vai abranger o município de Belas e o distrito da Samba, Luanda, território onde funcionam 23 instituições de ensino superior.

“Vai criar-se um núcleo e uma unidade específica, destinada à proteção de estabelecimentos de ensino superior neste território geográfico”, explica o Comando Geral da Polícia Nacional, acrescentando que os crimes “mais frequentes” junto a estas universidades são “as violações sexuais e os roubos”.

Além disso, o patrulhamento policial vai tentar “acabar com a venda de bebidas alcoólicas em alguns estabelecimentos universitários”, indica a Polícia, numa nota a que a Lusa teve acesso.

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