A informação consta de uma nota enviada à Lusa pela Comissão Administrativa da Cidade de Luanda, esclarecendo que a campanha vai contribuir para a redução dos índices de casos das duas doenças, transmitidas pelo mesmo mosquito e que já afetaram perto de meio milhão de pessoas, na capital angolana, desde dezembro, recorrendo à “pulverização intra e extra-domiciliar”.

Além desta operação, que se realiza numa altura em que decorrem trabalhos de grande envergadura para a recolha do lixo acumulado pelas ruas de Luanda – outro foco de preocupação -, está em curso na capital uma campanha de vacinação porta a porta, para combater a epidemia de febre-amarela que causou quase 300 mortos em Angola, em cinco meses.

O objetivo é vacinar todas as pessoas que ficaram por imunizar desde o início desse processo, em fevereiro passado, que ultrapassou os seis milhões de pessoas.

A província de Luanda continua a liderar as estatísticas de mortes e de casos, com um total de 195 mortes e 1.415 casos suspeitos, desde que foi detetada a epidemia em dezembro de 2015, no município de Viana, nos arredores da capital angolana.

A confirmação de novos casos da doença no município de Viana, obrigou a um novo processo de revacinação.

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