A União Europeia condenou o ataque efetuado no sábado por rebeldes ugandeses da Frente Democrática Aliada (ADF) no leste da República Democrática do Congo e apelou à “cooperação” entre a ONU e as Forças Armadas e polícia congolesas.

Uma cooperação, afirma a União Europeia (UE), que efetive “a proteção da população da região”, considerando que “estes são atos intoleráveis”, segundo um comunicado dos porta-vozes do Serviço Europeu de Relações Externas, no qual expressa o seu apoio ao apelo das Nações Unidas aos grupos armados “para que ponham fim a todas as formas de violência”.

A UE insistiu na “importância de incrementar a cooperação” entre a Missão de Estabilização das Nações Unidas na República Democrática do Congo (Monusco) e as Forças Armadas e a polícia congolesas para “proteger as populações do território de Beni”.

“A UE apresenta a suas sinceras condolências às vítimas, seus entes queridos e ao povo congolês”, lê-se no mesmo comunicado, segundo a Efe.

Pelo menos 36 civis morreram num ataque levado a cabo na tarde de sábado por rebeldes ugandeses da ADF no leste da República Democrática do Congo.

O ataque aconteceu na cidade de Beni, na província de Kivu do Norte, segundo o presidente da organização Sociedade Civil de Beni, Gilbert Kambale. “Mataram com catanas e machados todas as pessoas que encontraram no seu caminho, antes de entrarem nas casas, onde foram encontrados muitos corpos”, disse o ativista.

Gilbert Kambale criticou o ataque que não foi possível evitar, apesar da importante presença de soldados das Forças Armadas da República Democrática do Congo e da missão da ONU no país (ONUSCO) que, segundo disse, estavam avisados de que tal podia ocorrer.

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