O líder parlamentar do PS, Carlos César, duvida que a União Europeia penalize Portugal com a suspensão de fundos comunitários. “Seria uma decisão surpreendente”, defendeu o presidente do PS em entrevista esta segunda-feira à TSF.

Apesar de assumir que as contas apresentadas no anterior Orçamento do Estado não estão a encontrar eco na atual conjuntura, o responsável acredita numa reversão que faça aumentar o “ritmo do crescimento da economia”.”É possível que as nossas previsões não se venham a confirmar mas temos alguns indicadores que são prometedores.”.

A menos de um mês da apresentação do Orçamento do Estado para 2017, Carlos César afirma que tanto o PS como o Governo têm consciência de que o que estão a fazer “é insuficiente e, sobretudo, muito condicionado” pelos limites do défice. “Compromissos externos (…) que não no permitem fazer tudo o que desejamos”, diz.

Questionado sobre os seis meses de presidência de Marcelo Rebelo de Sousa, Carlos César afirma que “tem sido reconfortante para a estabilidade política e social” mesmo que sejam “frequentes as considerações sobre a atualidade política, económica e social, o Presidente da República tem circunscrito a sua palavra às suas competências próprias”. “Outra coisa não se esperava de quem antes de ser Presidente foi um ilustre constitucionalista”, disse o líder da bancada do PS.

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