A cantora Rita Guerra realiza, esta sexta-feira, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, o primeiro dos dois concertos celebrativos dos 30 anos de carreira, acompanhada pela Banda da Força Aérea, dirigida pelo maestro tenente-coronel Élio Salsinha Murcho.

Hoje, em Lisboa, e no dia 12, no Pavilhão Multiusos de Guimarães, a cantora conta com as participações de Paulo de Carvalho, André Sardet e dos HMB.

“São três gerações diferentes em palco”: Paulo de Carvalho, que de quem é fã “desde a meninice”, André Sardet, “que tem um estilo diferente” do seu, e os HMB, que estão nomeados para o prémio MTV Best Portuguese Act, este ano, disse a cantora à agência Lusa.

A cantora trabalhou, há dez anos, com o maestro tenente-coronel Élio Salsinha Murcho, “num concerto na base aérea de Sintra”, e à Força Aérea Portuguesa liga-lhe o facto de ser filha de um militar deste ramo das Forças Armadas, tendo até vivido na base das Lages, na ilha Terceira, de que guarda “boas recordações”.

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“Foi no bar dos oficiais norte-americanos da base, que comecei a cantar, acompanhando-me ao piano”, recordou.

Do alinhamento, além de algumas surpresas que não quis revelar, Rita Guerra vai interpretar dois fados, “o momento mais esperado” pelo pai, tendo escolhido, do repertório de Amália Rodrigues, “Gaivota” e “Nem às paredes confesso”.

Constam ainda, entre outras, as canções “Brincando com o fogo”, mas conhecida como “Cavaleiro andante”, e também “Chegar a ti”, provavelmente “I thought you would leave your heart with me”, que “tem sido muito pedida pelos fãs, mas ainda estou a ver onde a vou encaixar”, e ainda “Secretamente”, e “Deixa-me sonhar”, com que venceu o Festival RTP da Canção em 2003.

Rita Guerra começou a cantar aos 16 anos e gravou o primeiro disco aos 23, foi cantora residente no Casino Estoril, durante mais de 20 anos, representou Portugal no Festival da Eurovisão, em 2003, com “Deixa-me sonhar”.

Este ano fez um resumo de carreira e editou o CD “No Meu Canto – O melhor de Rita Guerra”.