A cidade de Matosinhos acolhe as celebrações do 15.º aniversário da National Geographic em Portugal, uma delegação da revista internacional que tem levado as reportagens e fotografias nacionais aos quatro cantos do mundo.

“Os países que não têm uma delegação nacional apenas recebem os conteúdos internacionais. Portugal, com a sua delegação, é responsável pela elaboração de conteúdos que vão tanto para o canal [televisivo] como para a revista, o que faz com que seja possível descobrir coisas sobre o nosso país que, de outra forma, não seriam publicadas”, explicou à Lusa, Tiago Costa, da Nomad/Manifesto, empresa organizadora das celebrações.

Os 15 anos da National Geographic em Portugal serão celebrados com três momentos a começar hoje com a palestra “15 anos da National Geographic”, no Teatro Constantino Nery, às 21:00.

Com entrada livre, esta palestra contará com a presença de três fotógrafos nacionais — António Sá, António Luis Campos e Luis Quinta — e será moderada pelo também fotógrafo Luis Filipe Catarino que irá falar sobre as fotografias e as histórias mais marcantes da edição portuguesa da National Geographic.

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Alguns exemplos, contou Tiago Costa, são “a implementação do ecossistema da Arrábida, a implementação de energias renováveis em Portugal e o quotidiano do Alentejo”.

No sábado, e no âmbito da mesma celebração, o espaço Manifesto no mercado municipal de Matosinhos acolhe às 18:00 a inauguração da exposição fotográfica que faz uma retrospetiva de mais de uma década de reportagens da National Geographic, e que fica no concelho até ao final de janeiro.

No mesmo dia e no mesmo espaço, as celebrações terminam pelas 18:30 com o lançamento do livro “SobreIViver – Amazónia”, um álbum fotográfico produzido pela equipa da agência de viagens aventura Nomad em parceria com a National Geographic em Portugal.

“Este livro (…) é sobre uma viagem/reportagem que nós [agência de viagens Nomad] fizemos na Amazónia” afirmou Tiago Costa, explicando que percorreram uma secção daquela floresta onde vivem “pessoas normais” mas “fora da grelha”.