O líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, afirmou, esta sexta-feira, que o seu grupo parlamentar não foi convidado para marcar presença na cerimónia de comemoração do 1.º de Dezembro — daí a ausência nas comemorações que se realizaram na Praça dos Restauradores, em Lisboa.

“Não fomos convidados. O grupo parlamentar do PSD não recebeu nenhum convite”, afirmou Luís Montenegro, sobre as comemorações de um dos feriados repostos pelo Governo Socialista de António Costa.

À entrada para a sessão de tomada de posse dos órgãos concelhios do PSD de Vouzela, Luís Montenegro sublinhou que “hoje em dia” é muito fácil criticar a suspensão de feriados levada a cabo pelo Governo PSD/CDS-PP, aludindo à critica feita esta quinta-feira pelo Presidente da República.

Marcelo Rebelo de Sousa foi asssertivo, na evocação da Restauração da Independência, ao sublinhar que 1.º de Dezembro é “um feriado que nunca devia ter sido suspenso”, por ser a data em que se celebra e se celebrará a “nossa pátria e a nossa independência”.

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“É muito fácil criticar hoje. Difícil era tomar opções em 2012”, disse, destacando que a reposição dos feriados estava prevista para o ano de 2017 e que o Governo socialista apenas a antecipou um ano.

Aos jornalistas, Luís Montenegro avançou ainda que nunca se pretendeu acabar com os feriados e que a decisão de suspensão não foi tomada de ânimo leve.

“Fizemos isto porque fomos obrigados por um Memorando de Entendimento, assinado pelo Partido Socialista e que o PSD e o CDS/PP, quando foram para o Governo, se comprometeram a cumprir”, recordou. Montenegro acrescentou que se hoje o país tem condições para a reposição dos feriados, “foi porque alguém fez o percurso de recuperação”.