O principal índice da bolsa portuguesa, o PSI20, estava em alta, esta terça-feira, com as ações da Navigator e da Caixa Económica Montepio Geral a subirem 1,71% para 3,264 euros e 1,65% para 0,43 euros.

Cerca das 9h15 em Lisboa, o PSI20 estava a subir 0,66% para 4.650,54 pontos, com 14 ‘papéis’ a valorizarem-se, dois a descerem e dois inalterados, depois de em 27 de junho ter terminado a sessão no mínimo de sempre de 4.260,13 pontos.

As ações da EDP Renováveis e da Corticeira Amorim também estavam a subir 1,36% para 5,958 euros e 0,99% para 8,088 euros, respetivamente. Em sentido contrário, as ações do BCP lideravam as perdas, estando a descer 0,88% para 1,1127 euros.

Na segunda-feira, os acionistas do BCP aprovaram por larga maioria (99,7%) a alteração do limite de blindagem dos direitos de voto no banco dos atuais 20% para 30%, numa reunião magna que decorreu em Oeiras.

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Na Europa, as principais bolsas estavam esta terça-feira de manhã em alta, mas com os investidores cautelosos depois do suposto atentado em Berlim e do assassínio do embaixador russo na Turquia, que dispararam as tensões geopolíticas.

Em Nova Iorque, Wall Street terminou em alta na segunda-feira, com o Dow Jones a subir 0,20% para 19.883,06 pontos, depois de ter avançado em 13 de dezembro até aos 19.911,41 pontos, o nível máximo desde que foi criado.

A nível cambial, o euro abriu em forte baixa no mercado de divisas de Frankfurt, a descer para 1,0382 dólares, um mínimo desde o início de 2003 e contra 1,0441 na segunda-feira, depois de a Reserva Federal dos Estados Unidos ter subido as taxas de juro na quarta-feira.

A subida das taxas de juro aprovadas na passada quarta-feira pela Fed, um mês depois de Donald Trump ter ganhado as eleições presidenciais, já tinha sido antecipada pelos mercados.

A Fed indicou que haverá três subidas das taxas de juro em 2017, mais uma do que inicialmente previsto.

O barril de petróleo Brent, para entrega em fevereiro, abriu esta terça-feira em baixa, a cotar-se a 54,76 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, menos 0,29% do que no encerramento da sessão anterior.

O preço do petróleo começou a subir desde 12 dezembro depois de 11 produtores – que não são membros da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) – terem acordado unir-se ao corte da produção, concretizado depois de intensas negociações.

A 30 de novembro, os membros da OPEP tinham decidido reduzir a produção de ouro negro para impulsionar os preços para a alta, pelo que anunciaram uma produção máxima de 32,5 milhões de barris por dia.

A Arábia Saudita, o maior produtor de petróleo do mundo, comprometeu-se a cortar a produção em quase 500.000 barris por dia a partir do próximo dia 1 de janeiro, enquanto os produtores não OPEP, incluindo a Rússia, indicaram que poderiam reduzir a produção em 558.000 barris por dia.

O acordo entre a OPEP e os produtores alheios ao cartel é a primeira iniciativa conjunta desde 2001 e foi tomada depois de mais de dois anos de preços muito baixos.

Os países “Não-OPEP” que aderiram ao compromisso do corte são o Azerbaijão, Bahrein, Brunei, Guiné Equatorial, Cazaquistão, Malásia, México, Omã, Rússia, Sudão e Sudão do Sul.