O presidente do Sporting Clube de Portugal, Bruno de Carvalho, e Carlos Pinho, presidente do Futebol Clube de Arouca, foram constituídos arguidos no ‘caso do túnel de Alvalade’, informou o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, em comunicado avançado pelo Diário de Notícias.

Em novembro de 2016, os ânimos exaltaram-se no túnel de ligação aos balneários do Estádio José Alvalade, em Lisboa. Sporting e Arouca acusaram-se mutuamente de insultos e até tentativas de agressão. Do lado do Arouca, o diretor desportivo Joel Pinho (filho do presidente do clube) afirmava ter sido o presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, a agredir e insultar. Do lado do Sporting, o Diretor de Comunicação indicou que tudo terá sido causado pelo presidente do Arouca, Carlos Pinho.

Esta quarta-feira, o Conselho de Disciplina da FPF explicou que a comissão de instrutores tem um prazo de 20 dias para fazer a acusação. Além dos presidentes do Sporting e do Arouca, foi constituído arguido o coordenador de segurança do Sporting, Miguel Aragão Martins Tunes; o diretor de campo, Luís Carlos Guerreiro Ferrão; o oficial de ligação aos adeptos, André Geraldes; e a SAD do Sporting.

No ano passado, Nuno Gestas, vogal do Conselho Diretivo do Sporting, explicou que a situação hostil entre os dois clubes tinha começado um ano antes, quando o Sporting se teria comprometido a emprestar o jogador Iuri Medeiros ao Arouca, mas tal não chegou a acontecer.

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