“É um erro enorme” do PSD e do CDS irem separados às eleições, disse este domingo à noite Luís Marques Mendes, no seu espaço de comentário habitual na SIC. O comentador político assegurou que António Costa “vai ter a vida facilitada” pelo facto de os dois partidos políticos não concorrem em coligação às próximas eleições, situação que é “uma benção” para o primeiro-ministro.

Se PSD e CDS “fossem juntos conseguiriam alcançar com alguma facilidade 40% [dos votos] e até ter um élan para chegar à maioria absoluta. Se fossem coligados teriam certamente mais deputados do que separados”, continuou Marques Mendes. O comentador assegurou ainda que, na sua opinião, “Assunção Cristas quer ir sozinha para tentar repetir o sucesso que teve em Lisboa”, afirmou, referindo-se às eleições autárquicas à Câmara Municipal de Lisboa, em outubro de 2017.

“António Costa está em alta”, continuou Marques Mendes, referindo-se à “estabilidade dentro da coligação” e também à oposição “meiguinha” que não o “desgasta” muito. O comentador político “atribuiu” o Óscar de Melhor Ator na Política Nacional ao primeiro-ministro, um homem “com sorte em tudo”, que “dialoga com todos” e “consegue tirar benefícios da economia sem ter feito muito por isso”. “Isto tudo sem ganhar as eleições”.

Marques Mendes referiu ainda que “Rui Rio não está a fazer oposição”. “Enquanto não fizer oposição, obviamente que o PSD fica ensanduichado, eleitoralmente e politicamente. O problema central de Rui Rio é a falta de uma estratégia de oposição.”

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