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Podemos. Quem vai substituir Iglesias e Montero durante a licença parental?

Este artigo tem mais de 5 anos

O líder do partido e a porta-voz anunciaram que estavam à espera de gémeos. Nascimento está previsto para o outubro. Quem fica na liderança do partido durante a sua ausência?

A porta-voz do partido, Irene Montero, e o secretário-geral Pablo Iglesias
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A porta-voz do partido, Irene Montero, e o secretário-geral Pablo Iglesias

AFP/Getty Images

A porta-voz do partido, Irene Montero, e o secretário-geral Pablo Iglesias

AFP/Getty Images

“Pablo e eu escolhemos um caminho que nos próximos meses irá agitar as nossas emoções, transformar o meu corpo e preencher as nossas vidas de beleza e de algumas noites sem dormir.” O anúncio foi feito no Facebook pela porta-voz do partido espanhol Podemos, Irene Montero, na primeira vez em que falou no seu relacionamento com o líder do partido, Pablo Iglesias. Dada a notícia de que vão ser pais de gémeos, a questão prática que agora se debate em Espanha: então quando estiverem de licença parental, quem os substitui no partido?

Irene Montero sempre recusou falar na sua relação com o líder do partido, embora a comunicação social diga que vivem juntos há pelo menos dois anos. A intimidade foi quebrada com o anúncio da gravidez de 13 semanas de gémeos, que veio agora levantar a questão: se o líder do partido e a porta-voz estão fora, como fica o partido? Existirão implicações políticas?

Segundo o El País, a relação sentimental de ambos pode afetar a vida política do partido. Por serem deputados, explica o jornal, os dois não gozam oficialmente de licença de maternidade e paternidade — uma vez que o seu direito a voto parlamentar não é delegável. Há seis anos que é possível, no entanto, votar à distância, mas a lei só o permite em situações específicas previstas no regimento do parlamento.

O partido Podemos sempre defendeu licenças de maternidade e paternidade iguais para ambos os progenitores. Atualmente a lei espanhola prevê 18 semanas de licença para a mãe — porque são gémeos — enquanto os pais têm direito a quatro semanas (mais dois dias a partir do segundo filho). Os dois, como em Portugal, podem optar por trocar entre eles os períodos de ausência, por gozar ao mesmo tempo ou um de cada vez.

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Se Iglesias e Montero optarem pela lei geral, falamos numa ausência de quatro meses que terá de ser assegurada por alguém. Até agora o Podemos ainda não avançou qualquer informação sobre os seus planos. No parlamento, Ione Belarra é a porta-voz adjunta de Irene Montero, podendo eventualmente substitui-la. E o cargo mais importante, depois do de secretário-geral ocupado por Iglesias,  é o de secretário de Organização, ocupada por Pablo Echenique.

Ainda segundo o El País, a gravidez do casal abre uma interrogação no futuro do partido, uma vez que Montero sempre amibicionou suceder a Iglesias no cargo de secretário geral do partido. O Código de Ética do partido não interdita a eleição de familiares dos atuais líderes, apenas prevê que se evite a contratação de empresas com ligações a familiares aos membros do partido ou onde estes tenham interesses económicos.

As eleições para a liderança do partido serão daqui a dois anos, quando os gémeos completarem um ano e meio.

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