A startup portuguesa SwordHealth fechou um investimento de 4,6 milhões de dólares (3,7 milhões de euros) junto das capitais de risco Green Innovations, Vesalius Biocapital III e outros investidores europeus e norte-americanos, para acelerar o desenvolvimento de novas terapias digitais. A empresa liderada por Virgílio Bento criou, através de sensores de movimento e sistemas de inteligência artificial, o primeiro terapeuta digital, o Sword Phoenix.

“Neste momento, há uma falha na nossa capacidade enquanto sociedade desenvolvida de fornecer serviços de fisioterapia de alta qualidade e intensidade. O nosso terapeuta digital permite a democratização do acesso a uma fisioterapia de alta qualidade aos pacientes, no conforto de sua casa. Representa um novo paradigma que irá definir os próximo 50 anos da fisioterapia em todo o mundo”, explica Virgílio Bento, fundador e presidente da Sword Health.

A Sword é uma plataforma tecnológica que faz uma abordagem diferente à fisioterapia. Recorrendo à combinação de sensores de movimento de alta precisão, o Sword Phoenix, permite aos pacientes realizarem as sessões de fisioterapia no conforto de sua casa, com feedback em tempo real.

“Passámos os últimos três anos a desenvolver e a refinar a tecnologia, recorrendo aos maiores desenvolvimentos na área da inteligência artificial que sustenta o nosso terapeuta digital, o Sword Phoenix, bem como a demonstrar a sua eficiência através de estudos clínicos intensivos. Iremos agora focar-nos na expansão para o mercado global, no desenvolvimento de novas terapias digitais e em mais estudos clínicos”, acrescenta Virgílio Bento.

O Sword Phoenix promete reduzir o custo da fisioterapia para os fornecedores de serviços de saúde e aumentar a eficiência operacional das equipas clínicas. Os ensaios clínicos realizados pela empresa demonstraram que 93% dos pacientes que se reabilitaram com o Sword Phoenix apresentaram uma melhoria na qualidade das capacidades motoras.

A tecnologia portuguesa é utilizada por utilizada por profissionais de saúde dos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Noruega, Portugal, África do Sul México e Japão. Guy Geldhof, partner na Vesalius Biocapital, diz que a startup portuguesa tem potencial para revolucionar a fisioterapia”. A empresa foi fundada em 2014.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR