Peritos da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAC) deslocaram-se hoje a um segundo local em Douma, no ex-enclave rebelde sírio de Ghouta oriental, alvo de um alegado ataque químico no início de abril, anunciou a organização.

“Hoje, a equipa da missão exploratória deslocou-se a um segundo local em Douma. Também recolheu amostras no local”, afirma a organização num comunicado.

Investigadores da OPAQ deslocaram-se a um primeiro local de Douma no sábado e recolheram amostras, admitindo na altura que poderiam realizar outra visita à cidade, nos arredores da capital síria, Damasco.

A equipa da OPAQ chegou à Síria a 14 de abril e o atraso no início das inspeções em Douma foi explicado com razões de segurança.

O alegado ataque químico em Douma, a 7 de abril, causou pelo menos 40 mortos, segundo equipas de socorro.

O ataque com “gases tóxicos” em Douma, atribuído às forças governamentais sírias pelos ocidentais, teve como resposta ataques de Washington, Paris e Londres contra instalações de produção e armazenamento de armas químicas do regime de Bashar al-Assad.

A Rússia, aliada de Assad, foi acusada pelos ocidentais de impedir o acesso dos inspetores da OPAQ a Douma, acusações que Moscovo rejeitou e considerou “sem fundamento”.

A equipa da OPAQ está mandatada para determinar se foram utilizadas armas químicas no ataque de início de abril em Douma.

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