Donald Trump assinou na quarta-feira uma ordem executiva para que as crianças não voltassem a ser separadas dos pais na fronteira com o México. Mas havia um problema: não era claro que as 2.300 crianças que já sofriam com a separação podiam juntar-se aos pais imediatamente. Enquanto a primeira dama visitava um centro de detenção na fronteira, o presidente dos EUA esclarecia na Casa Branca que já deu “ordens diretas às agências” federais para começarem a reunir as famílias separadas durante este período.

O presidente dos EUA explicou ainda que as instalações onde estão essas crianças são as “mais bonitas  que as pessoas já viram”,  embora esta situação seja “algo que não deveria estar a acontecer”. Trump disse ainda que as instalações “durante a Administração Obama” eram bem piores e que as fotografias dessa altura (de 2014) o demonstram.

Donald Trump garante ainda que os centros estão “realmente a funcionar bem” e culpa os democratas pela política “extremista” de “fronteira aberta”. Esta política democrata, acusou Trump, criou “uma enorme indústria de contrabando infantil” que envergonha os EUA. Os Estados Unidos, no entender do presidente, têm “as piores leis de imigração na história do mundo” e acrescentou: “O mundo inteiro está-se a rir dos Estados Unidos. E há anos que isso acontece”.

O presidente Trump continuou culpa ainda os democratas pela crise humanitária na fronteira com os EUA, denunciando que se recusam a aprovar novos fundos para centros de detenção para crianças. “Eles [os democratas] querem que administremos o hotel mais luxuoso do mundo para todos — mas não nos querem dar dinheiro para isso”, disse o presidente dos EUA.

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