Documentos obtidos pelo TMZ revelam o teor da acção judicial movida pelo ex-motorista de Donald Trump contra o seu antigo patrão. Noel Cintron foi o homem a quem coube conduzir o actual Presidente dos Estados Unidos da América durante duas décadas, antes de este ter sido eleito. Momento a partir do qual as deslocações do homem mais poderoso do planeta passaram a ser asseguradas por agentes dos serviços secretos.

Sabe-se agora que o ex-motorista se sente explorado pelos 20 anos ao serviço de Trump, alegando que a última vez que foi aumentado “como deve ser” foi há mais de uma década. De acordo com a documentação que sustenta o caso em tribunal e a que o TMZ terá tido acesso, Noel auferia 62.700 dólares por ano (53.461€, à cotação de hoje). Em 2006, passou a ganhar 68.000 dólares (57.980€), mas foi quatro anos depois que a sua remuneração deu um salto a valer. Cintron passou a receber, por ano, 75 mil dólares (cerca de 64.000€). Um notório aumento, contudo, com uma contrapartida: à custa da suspensão dos benefícios de saúde. Ou seja, o motorista pessoal de Trump ficou sem seguro de saúde, o que terá permitido à Trump Corporation economizar desde então qualquer coisa como 18 mil dólares por ano. Se a situação se verificou nos restantes seis anos que Noel continuou ao serviço de Trump, estaremos a falar de uma quantia em torno dos 92.000€.

Por outro lado, o trabalhador queixa-se que a partir de 2010 – o tal ano em que terá sido aumentado – não lhe pagaram as horas extraordinárias a que teria direito. Cerca de 3.300 horas no total, o que perfaz o não recebimento de 178 mil dólares (151.732€).

Tudo isto terá levado Cintron a procurar junto dos tribunais uma indeminização. A Trum Corporation já reagiu, declarando que Cintron “sempre foi pago generosamente e de acordo com a lei”.

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