O filme “O rei dos belgas”, de Peter Brosens e Jessica Woodworth, venceu a 22.ª edição do festival de cinema de Avanca, anunciou este domingo a organização.

A dupla Brosens e Woodworth vence, assim, pela terceira vez o grande prémio do festival, acumulando desta vez com o prémio D. Quixote da Federação Internacional de Cineclubes (FICC), que se estreia a atribuir prémios em Avanca.

O júri da FICC, constituído Christl Grunwald Merz (Alemanha), Mokhlesur Rahman Talukdar (Bangladexe) e João Paulo Macedo (Portugal), refere que o filme “aponta contradições entre as boas intenções da fundação da União Europeia e também das Nações Unidas e as realidades vividas na Europa após a Segunda Guerra Mundial”.

As longas-metragens “Marias da Sé”, de Filipe Martins (Portugal), “Ivan”, de Janez Burger (Eslovénia), e “A Floresta”, de Roman Zhigalov (Rússia), receberam menções honrosas.

O prémio de melhor atriz foi atribuído a Marusa Majer, por “Ivan”, enquanto o prémio de melhor ator foi para Oleg Shibayev, por “A Floresta”.

No que diz respeito às curtas-metragens, o prémio foi atribuído a “Terra Amarela”, de Dinis M. Costa (Portugal), e a animação “Playing House”, de Özgül Gürbüz e Cenk Köksal (Turquia), recebeu a distinção de melhor animação.

No âmbito da Competição Avanca, que reuniu trabalhos produzidos ou coproduzidos a nível local, foi distinguida a curta-metragem “5 cigarrilhas”, de Passos Zamith, o documentário “Casa Amarela”, de Ana Luísa Lopes, e o prémio Estreia Mundial foi para “Pretu Funguli”, de Costa Valente e Monica Musoni.

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