As crianças adoram o Lego, entre muitas outras coisas, porque lhes estimula a imaginação e a criatividade, isto além de lhes permitir construir “cenas muitos fixes”. Entre as propostas da Lego, a gama Technic vai um pouco mais longe, dando-lhes movimento e controlo, tornando-os vivos e úteis.

O melhor exemplo deste potencial do Lego Technic é o novo Bugatti Chiron, construído com mais de um milhão de peças. O Chiron vem na sequência de outros veículos, do Aston Martin DB5 ao Porsche 911 GT3 RS, produzidos à escala 1:1. Mas o Bugatti eleva os pormenores e acabamentos a um nível nunca visto, aproximando muito o “brinquedo” do superdesportivo verdadeiro.

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O grande trunfo deste Chiron de brincadeira é a sua capacidade de mover-se pelos seus próprios meios. Para tal não recorre ao motor W16 quadriturbo do modelo original, mas sim a 2.304 motores da Lego Technic, sincronizados através de 4.032 engrenagens, e que no total fornecem 5,4 cv. É certo que fica um pouco abaixo dos 1.500 cv do Chiron, mas no mínimo tem a vantagem de pesar apenas 1,5 kg, longe pois das duas toneladas do desportivo francês.

A capacidade de aceleração não foi avançada pela Lego, mas sabe-se que o Chiron de montar é capaz de atingir 20 km/h, ficando pois a “apenas” 400 km/h da velocidade máxima do veículo convencional. Segundo Andy Walace, o piloto de testes da Bugatti, “a 20 metros de distância não é fácil distinguir o Chiron de brincar do verdadeiro”, pelo menos para ele, que passa a vida a conduzir o reputado desportivo.

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