Os deslizamento de terras provocados por um terramoto de magnitude 6.6 na escala de Richter no norte do Japão provocou, esta quita-feira, pelo menos nove mortos. De acordo com a estação de televisão pública NHK, a maioria das vítimas vivia na aldeia de Atsuma, na ilha de Hokkaido. Há cerca de 130 feridos e 33 pessoas continuam desaparecidas.

O sismo ocorreu a 62 quilómetros a sudeste da capital regional, Sapporo, apenas dois dias depois de um tufão ter devastado a região oeste de Osaka. Uma réplica de magnitude 5,3 foi registada alguns momentos depois na ilha de Hokkaido, onde cerca de três milhões de pessoas ficaram sem energia elétrica depois de uma central termoelétrica ter sido afetada.

Foram registados pelo menos quatro deslizamentos de terra após o terramoto. Várias pessoas foram dadas como desaparecidas na região de Atsuma, onde uma avalanche de terra, pedras e madeira engoliu várias casas. O ministro da Reconstrução, Jiro Akama, disse aos jornalistas que cinco pessoas teriam sido soterradas no distrito de Yoshino.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse que vão ser enviados para a região 25 mil soldados e outros funcionários, que vão ajudar nas operações de resgate. Já o órgão regulador nuclear do Japão deu conta de que a central nuclear de Tomari, em Hokkaido, recorreu a geradores de emergência para arrefecer o combustível, depois do corte de energia que afetou a região.

As autoridades alertaram para a possibilidade de novas réplicas nas próximas horas. A Agência Meteorológica do Japão alertou sobre uma ligeira mudança no nível do mar nas áreas costeiras após o terramoto, mas não emitiu um aviso de tsunami.

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