A adesão à greve dos enfermeiros situava-se, esta quinta-feira de manhã, entre os 75% e os 80%, segundo o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, que admite aumentar os números depois de apurados os dados de algumas grandes instituições.

Em declarações aos jornalistas no hospital de São José, em Lisboa, o presidente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), José Carlos Martins, afirmou que estes dados “demonstram bem a indignação dos enfermeiros para com o desrespeito com que o Governo está a tratar esta classe profissional”.

Sobre os serviços mais afetados devido à paralisação nacional de dois dias, que hoje se iniciou, o sindicalista apontou as consultas externas, os blocos de cirurgia nos hospitais e os centros de saúde, onde há cuidados que não estão a ser prestados.

José Carlos Martins apelou aos enfermeiros para que, no turno da tarde de hoje e na sexta-feira, continuem a manifestar a sua indignação face à postura do Governo.

Os sindicatos dos enfermeiros deram início, às 8 horas desta quinta-feira, a dois dias de greve nacional para pressionar o Governo a apresentar uma contraproposta ao diploma da carreira de enfermagem.

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