Em 2001, Toyota, Peugeot e Citroën juntaram-se para produzir um pequeno citadino para cada uma delas sobre a mesma base e, do acordo, fazia parte uma sociedade na fábrica de Kolin, na República Checa, onde nasciam os pequenos veículos. Os Aygo, 108 e C1 surgiram em 2005 mas, ao que tudo indica, não vão sobreviver pós-2021, data para o divórcio agora anunciado.

O interesse da Toyota e PSA no citadino tem um peso distinto para os grupos industriais e a prova está no facto de a Toyota recentemente ter introduzido um restyling e uma série de melhorias no seu Aygo, no que não foi acompanhada pelas suas ‘sócias’. Contudo, se este ‘casamento’ franco-nipónico ancorado nos citadinos está prestes a terminar, o que levou a Toyota a anunciar que vai adquirir a quota que a PSA mantinha em Kolin, os dois grupos já encontraram outro pretexto para ‘juntar os trapinhos’.

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Em vez de pequenos e acanhados citadinos, Toyota e PSA vão unir-se de novo, mas agora para produzir veículos comerciais ligeiros, em França e em Espanha. E ao contrário do que acontecia com o Aygo, 108 e C1, onde os japoneses detinham o maior investimento (chassi, suspensões, esquema produtivo, motor a gasolina e caixas eram dos nipónicos, sendo o motor diesel, e pouco mais, o contributo gaulês), já nos comerciais a situação inverte-se, cabendo à PSA garantir a fábrica e a plataforma.

A preponderância francesa torna-se evidente pelo facto de os futuros furgões japoneses serem fabricados em instalações da PSA, onde já são produzidos os Berlingo, Partner e Opel Combo, respectivamente em Sevelnord, em França, e Vigo, em Espanha.

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