A ministra da Cultura, que viajou até ao México para visitar a Feira do Livro de Guadalajara, que este ano tem Portugal como país convidado, disse que uma das coisas boas de estar fora do país é que não via jornais portugueses “há quatro dias”.

O comentário de Graça Fonseca surgiu depois de ser questionada pelos jornalistas sobre a ideia de se usar velcro em vez das bandarilhas nas touradas. “Não sei, não conheço”, disse a ministra, que também tutela a comunicação social, citada pela rádio Renascença.

A proposta do uso de velcro vai ser apresentada pelo deputado socialista Pedro Delgado Alves, que votou a favor do fim das touradas em Portugal. A ideia de Pedro Delgado Alves segue aquilo que já se faz nos Estados Unidos da América, Canadá ou Grécia e consiste em colocar uma capa de velcro sobre o dorso do touro onde são coladas as bandarilhas. Assim, o touro não é espetado e não há sangue.

Deputado socialista vai apresentar proposta para que touros não sejam picados

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Graça Fonseca viajou até ao México para participar na abertura de uma das maiores feiras do livro do mundo, que este ano tem Portugal como país convidado. No discurso que fez neste sábado, a ministra falou do “valor da língua portuguesa como ativo económico e cultural” e disse que o país se fazia representar em Guadalajara com o que de melhor teve e tem na história da sua Cultura”, citou o Expresso.

Até 2 de dezembro, a Feira do Livro de Guadalajara vai receber mais de 40 autores de língua portuguesa, num espaço com 34 metros quadrados. O programa inclui visitas a escolas, lançamento de livros, sessões de leitura e encontros com leitores. António Lobo Antunes, Mia Couto, Gonçalo M. Tavares, Dulce Maria Cardoso e Afonso Cruz são alguns dos escritores que vão passar pelo evento, que no ano passado recebeu cerca de 800 mil visitantes.

O encerramento da feira contará com a presença do primeiro-ministro português, António Costa, que passará o testemunho à Índia, convidado de honra de 2019.