As manifestações contra e a favor do governo de Nicolás Maduro que têm acontecido um pouco por toda a Venezuela desde o início da semana já deixaram 26 mortos e mais de 300 detidos.

A informação é avançada pelo Observatório Venezuelano de Conflitos Sociais, uma ONG de defesa de Direitos Humanos, e diz respeito a uma contagem apenas com vítimas identificadas até às 14h00 locais (18h00 de Lisboa).

Entre as 26 mortes registadas, mais de um terço — um total de sete — ocorreu em Caracas (Distrito Capital). A seguinte, o sítio onde se registaram mais morte foi no estado de Bolívar, com cinco mortes. Segue Portuguesa, Táchira e Barinas, todas com três; Amazonas e Monagas com duas; e por fim Yaracuy com uma vítima mortal.

De acordo com o El Universal, a zona de Petare, em Caracas, foi um dos sítios onde os confrontos entre civis e militares foram mais fortes, sendo que um camião ardeu por completo. Foi também naquela zona da cidade que um grupo de 27 militares se amotinou e entrincheirou num quartel na segunda-feira, tendo depois sido todos detidos.

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Também em Caracas, a polícia tomou o controlo da Avenida Baralt. Segundo o jornalista Roman Camacho, esse desenvolvimento deu-se depois de “indivíduos” terem lanaçado “um artefacto explosivo” a partir de um “veículo em movimento” em direção ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, ali localizado.