Os filmes “Casa de Vidro”, de Filipe Martins, e “A volta ao mundo quando tinhas 30 anos”, de Aya Koretzky, foram distinguidos esta sexta-feira no Festival Internacional de Cinema de Roterdão, que decorre na Holanda.

Casa de Vidro“, que conjuga documentário e ficção, em torno de um sem-abrigo toxicodependente que vive entre um parque de estacionamento de um supermercado e um stand de automóveis abandonado, no Porto, venceu o prémio “Voices” de melhor curta-metragem, no valor de 2.500 euros, atribuído pelo público.

“Casa de Vidro” foi produzido pelo centro de artes performativas balleteatro e está atualmente em competição no Festival de Cinema de Clermont-Ferrand, começa esta sexta-feira naquela localidade em França. Filipe Martins é realizador, professor e programador do Festival de Cinema de Arquivo, Memória e Etnografia, no Porto.

A volta ao mundo quando tinhas 30 anos“, documentário da realizadora japonesa Aya Koretzky, radicada em Portugal, venceu o prémio “Bright Future”, destinado a primeiras obras de longa-metragem. Através de um arquivo de fotografias, o filme apresenta o retrato do pai da realizadora, numa viagem de memórias pelo Japão, na década de 1970. No ano passado integrou o festival DocLisboa.

O festival de cinema de Roterdão termina no domingo, mas os prémios nas diferentes categorias foram anunciados esta sexta-feira. No festival foram exibidas mais de duas dezenas de filmes portugueses, entre os quais “Anteu”, de João Vladimiro, “Alva”, de Ico Costa, e “Diamantino”, de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidtt. Edgar Pêra teve direito a uma retrospetiva.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR