Quatro das vítimas mortais do incêndio que destruiu o centro de treinos do Flamengo esta sexta-feira só poderão ser identificadas com recurso a exames de ADN, disse a assessoria de comunicação do clube carioca, ao Globo. Os pais dos dez atletas que morreram durante o acidente estão a ser aconselhados a levar exames odontológicos que possam acelerar o processo de identificação dos rapazes. Ainda assim, o grau de destruição de alguns corpos impossibilita a identificação das vítimas através de reconhecimento facial ou sequer a partir dos dentes.

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Dos três feridos que sobreviveram ao incêndio, um continua em estado crítico. Jhonata Ventura, defesa central de 15 anos, deu entrada no hospital de Vitória com queimaduras em entre 30% e 40% do corpo, confirmou o médico responsável pelo caso. Foi transferido para o hospital Pedro II, mais preparado para casos de queimaduras, com lesões sobretudo no rosto, tórax e nos membros superiores.

Numa atualização feita pelo hospital este sábado, os médicos confirmaram que o jovem está sedado. O clube confirmou, em nota de imprensa, que Jhonata Ventura foi sujeito a uma broncoscopia para analisar o estado das vias aéreas, mas que passou as últimas 24 horas “sem intercorrências e alterações laboratoriais significativas”: ” Jhonata está estável e sedado, com melhora dos parâmetros respiratórios”, informou o Flamengo.

Após o incêndio que deflagrou no centro de treinos por causa de um curto-circuito do sistema de ar condicionado, os dirigentes do Flamengo reuniram este sábado num gabinete de crise montado na Gávea, um bairro no Rio de Janeiro. No encontro estiveram o presidente do clube Rodolfo Landim, o secretário nacional do desporto Marco Aurélio Vieira e o diretor administrativo do Flamengo, Marcelo Hellmann.

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