Érika de Sousa Vieira Nunes entrou, esta terça-feira, num banco no Rio de Janeiro, Brasil, a fim de concluir um empréstimo. Trazia consigo, numa cadeira de rodas, o cadáver de um homem, que pretendia que assinasse a transação num banco no Rio de Janeiro e de quem afirmou ser sobrinha e cuidadora.

Mas o plano não correu bem. O homem estava completamente imóvel, com os olhos fechados e a boca aberta. Não reagia. Estranhando a situação, as funcionárias começaram a gravar. No vídeo, a circular nas redes sociais, é possível ouvi-las perguntar diversas vezes se o homem estava bem, chegando a comentar que o suposto cliente não se encontrava com bom aspecto. “Ele não diz nada, ele é assim mesmo”, respondeu a suposta sobrinha, que sorria e não mostrava preocupação.

Segundo avançou o jornal brasileiro G1, a assinatura do homem seria o único passo em falta para concluir o empréstimo e ter acesso a uma quantia de 17 mil reais (cerca de 3.000 euros). “O senhor tem de assinar, não tem como. Eu não posso assinar pelo senhor, tem de ser o senhor”, é possível ouvir a mulher dizer, enquanto tentava que o homem segurasse a caneta na mão e assinasse, sem sucesso.

Desconfiadas por o homem não apresentar sinais de vida, as funcionárias resolveram chamar o SAMU, serviço de emergência brasileiro. No local, estes confirmaram que, de facto, o homem estava morto. Aliás, teria morrido há algumas horas. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal, tendo a mulher sido detida. A polícia está agora a investigar há quanto tempo o homem (que, se sabe agora, tinha 68 anos) estava morto e em que circunstâncias ocorreu a morte. Coloca-se em causa que a mulher seja de facto sua sobrinha.

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