A polémica em torno de Emiliano Sala continua. Agora foi a vez de o agente, Willie McKay, dizer à Sky News que a sua família arranjou e pagou os voos relacionados com o acordo do jogador a mando do clube. Desde o momento em que o avião em que o jogador argentino viajava caiu no Canal da Mancha que a questão se levantou. Quem organizou o voo? O clube? Ou o agente a pedido de Emiliano Sala? Foram várias as versões vindas a público.

O argentino tinha acabado de se tornar a contratação mais cara do Cardiff City, com um total de 17 milhões de euros, para onde se dirigia.  Logo depois do acidente, o presidente do Cardiff,  Mehmet Dalman, afirmou que não sabia quem tinha arranjado o voo. Sustentou que Sala tinha recusado o transporte que o clube tinha providenciado e que preferira deslocar-se pelos seus próprios meios. Na altura, um amigo de Sala disse à televisão argentina America que o jogador não quisera “entrar naquele avião” e que fora “obrigado a viajar nele e naquelas condições”, atribuindo as culpas ao seu agente, Willie McKay.

Mas este forneceu documentos à SkyNews, incluindo uma cronologia dos eventos desde dezembro e garante que o clube sabia dos voos planeados. O agente afirma que não é o dono do avião e que sentiu que estava a fazer ao jogador um “favor” ao organizar um voo para que ele se despedisse dos colegas antigos, e pudesse tratar de questões pessoais em Nantes, depois da contratação do Cardiff. O avião que regressava para Cardiff desapareceu do radar apenas uma hora depois de levantar voo, no dia 21 de janeiro. O jogador argentino e o piloto David Ibbotson (que viajava sem licença comercial) morreram depois de o avião se ter despenhado no Canal da Mancha. O corpo de Sala foi encontrado nos destroços.

A Sky News questionou o Clube sobre esta versão de Willie McKay mas o Cardiff não quis fazer qualquer comentário.

Ainda há quatro mistérios por resolver no caso Emiliano Sala

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