As instituições financeiras fizeram, no primeiro semestre de 2019, 788 alterações aos seus preçários — mais do que durante todo o ano de 2018 (676) —, noticiou o Público. A diferença também se justifica porque o número de instituições (154) duplicou em relação ao mesmo período do ano passado (73).

Revisões de custos (24%), introdução, modificação ou extinção de produtos (41%) e comissões relativas a novos serviços e alterações na informação prestada (35%) são os motivos das alterações. A revisão implicou na, maioria das vezes, um agravamento dos custos, com os cartões de débito, por exemplo, a aumentarem em média 16,6% nestes seis meses. Os levantamentos ao balcão foram outro dos serviços a sofrerem um aumento, uma média de 6,17% em seis meses — com uma das instituições a chegar aos 26 euros.

O Banco de Portugal, na Sinopse das Atividades de Supervisão Comportamental, diz que “não dispõe de poderes para limitar ou proibir a cobrança de comissões”, ainda que seja da sua responsabilidade a “fiscalização das normas que impõe limites ou estabelecem proibições à cobrança de comissões”.

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