O incêndio que deflagrou na segunda-feira à tarde na Zona Industrial de Castelo de Paiva provocou danos avultados em oito empresas, de vários setores de atividade, adiantou fonte dos bombeiros esta terça-feira, que sublinhou a inexistência de feridos.

Fonte da Câmara de Castelo de Paiva disse esta terça-feira à Lusa que as empresas afetadas pelo incêndio representam cerca de 580 postos de trabalho, e estão ligadas aos setores do calçado, marroquinaria e panificação.

Para a manhã desta terça-feira está prevista uma reunião da autarquia sobre a situação das empresas e dos trabalhadores com representantes do Instituto de Emprego e Formação Profissional, organismo que tutela o Centro de Apoio à Criação de Empresas.

O incêndio ficou dominado por volta das 22h de segunda-feira. No entanto, os meios dos bombeiros ainda permanecem no local em operações de rescaldo.

Na segunda-feira, quando decorria o combate às chamas, o comandante da corporação de Castelo de Paiva, Joaquim Rodrigues, disse à Lusa que a elevada quantidade de materiais inflamáveis nas instalações das empresas constituía a principal dificuldade no trabalho dos bombeiros, que chegaram a ter no local cerca de 170 efetivos, apoiados por 54 viaturas, de várias corporações da região. Os bombeiros conseguiram salvar dois pavilhões, assinalou esta terça-feira fonte daquela corporação do distrito de Aveiro.

As chamas foram detetadas cerca das 18h30 num pavilhão industrial, onde laboram várias empresas, de diferentes setores de atividade, no âmbito do Centro de Apoio à Criação de Empresas (CACE) do Vale do Sousa.

Notícia atualizada às 13h52 com a informação das empresas prejudicadas.

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