Com alguns dos vestígios históricos mais antigos do nosso país, paisagens idílicas e gastronomia de fazer água na boca, a região Viseu Dão Lafões é um mundo por descobrir. A icónica estrada nacional 2, que percorre Portugal de Norte a Sul, passa bem no centro da ação — e o Observador Lab não resistiu a fazer-se à estrada.

Castro Daire, entre o vale e a serra

O primeiro ponto no percurso da estrada é Castro Daire. Aqui vale a pena conhecer a Igreja Matriz de Castro D’Aire, construída em cima de uma antiga igreja medieval, e cuja ordem de construção foi dada pelo próprio D. Dinis, em passagem pela cidade.

Banhada pelo Rio Paiva, a zona inclui a belíssima Serra de Montemuro —aqui pode visitar a aldeia típica da Gralheira que, a cerca de 1100 metros de altitude, é também conhecida como a “Princesa da Serra”, e apreciar as vistas, ou relaxar visitando as Termas do Carvalhal.

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Há que conhecer também as delícias da gastronomia, como o arroz de salpicão ou o bolo podre — que de podre não tem nada; é um bolo à base de azeite, semelhante ao pão —, e do artesanato, nomeadamente as capuchas — feitas de burel (um tecido tradicional português à base de lã), usadas pelos montemuranos tanto de inverno como de verão.

Vila Nova de Paiva, património religioso, histórico e natural

Num concelho conhecido pelo seu património religioso, começamos por visitar a Igreja Matriz de Vila Nova de Paiva. Por fora, ainda tem características da arquitetura românica, já o interior encerra um trabalho complexo de decoração em talha joanina e minuciosa filigrana no altar.

Ainda no centro histórico, encontramos o Museu Arqueológico do Alto Paiva, uma visita essencial para entender a história da região e os seus monumentos mais antigos, como a Orca de Pendilhe, um monumento megalítico erguido quatro milénios antes de Cristo. Vale também a pena visitar o Museu Rural de Pendilhe, dedicado à valorização, à salvaguarda, estudo e divulgação das alfaias agrícolas e das técnicas tradicionais, que construíram a paisagem natural da região.

Se prefere o contacto direto com a natureza, não perca o Parque Botânico Arbutus do Demo. Da reabilitação do abandonado Viveiro Florestal de Queiriga, nasceu este parque que reúne mais de um milhar de espécies botânicas diferentes, incluindo a imponente sequoia, numa área de cerca de 80.000m2. E é da natureza que vem um dos pratos típicos da zona: as trutas do Rio Paiva fazem parte da gastronomia local e são celebradas no Festival da Truta.

Sátão, entre a história e modernidade

Encontramo-nos numa zona integrada na Região dos Vinhos do Dão, onde a paisagem das vinhas domina. O terreno acidentado entre as serras protege as vinhas da humidade do litoral ou dos agrestes ventos continentais, resultando no famoso Vinho do Dão — cujo roteiro de adegas a visitar vai deliciar qualquer entusiasta da enologia.

Aqui podemos encontrar também o Santuário de Nosso Senhor dos Caminhos, de grande afluência de peregrinos e turistas — quer pela devoção na grandiosa capela erguida no início do século XX, quer pela zona de lazer circundante, desde o coreto e colunas de granito da região, ao parque de merendas adjacente.

Não se esqueça de dar um mergulho à Praia Fluvial do Trabulo, um espaço moderno em comunhão perfeita com a natureza, onde pode mergulhar na tranquila baía do Rio Vouga, com todos os equipamentos necessários ao conforto — da esplanada aos balneários acessíveis a todos.

Praia Fluvial do Trabulo — fotografia: Nuno Neves

Aguiar da Beira, da albufeira ao topo do planalto

Chegamos de seguida a Aguiar da Beira, onde pode encontrar um dos cogumelos silvestres mais apreciados, o qual cresce nos terrenos arenosos das Beiras: o míscaro amarelo, usado em petiscos como os Míscaros com Ovos. Se vier até aqui, não pode deixar de visitar o centro histórico — o Largo dos Monumentos Nacionais fica no topo da cidade, e lá pode encontrar a Torre do Relógio, o Pelourinho e a Fonte, todos monumentos da arquitetura medieval — e vislumbrar uma vista desimpedida para todo o planalto.

A apenas 10 minutos de distância, encontra a Albufeira da Fumadinha, o local ideal para passeios com vista para o rio.

Penalva do Castelo, o sabor da tradição

Comece a sua visita por Penalva do Castelo pela Igreja da Misericórdia, um imponente edifício do neoclássico, em que no interior pode encontrar um órgão de tubos que data de 1810. É também o local perfeito para comer algumas especialidades beirãs: a famosa maçã Bravo de Esmolfe, com o seu sabor intenso e polpa branca e macia, é originária da região; e o Queijo Serra da Estrela, feito com leite de ovelha, é um dos mais antigos queijos portugueses, tendo sido mencionado até por Gil Vicente. O dramaturgo e poeta tinha razão em louvá-lo — este queijo amanteigado é perfeito para acompanhar uma fatia de pão ou enchidos, e saboreá-lo é obrigatório nesta viagem pelo centro do país.

De barriga cheia, faça-se à estrada para visitar a Anta do Penedo de COM, um monumento da Idade do Cobre. Para chegar à laje de cerca de 8 toneladas, há que fazer um caminho tão prazeroso como o destino: através das vinhas de vinho do Dão.

Termine o passeio gastronómico pernoitando na Casa da Ínsua, um palacete barroco do séc. XVIII. Integrado na Quinta da Ínsua, uma quinta vinícola premiada, além da produção de vinhos do Dão, tem produção própria do Queijo Serra da Estrela, azeite, compotas e maçãs de Bravo Esmolfe da zona envolvente — que pode ser visitada. Não vai resistir a provar as especialidades da região num espaço com vista para os luxuriantes jardins da quinta.

São Pedro do Sul, relaxar na natureza

Virando a nossa atenção para oeste da EN2, a nossa primeira paragem é em São Pedro do Sul. A cidade é famosa pelas suas Termas, que têm uma longa história. Foram os romanos que popularizaram no mundo ocidental a “magia” das águas termais, e em S. Pedro, esses vestígios de pedra ainda podem ser vistos no Balneário Romano, construído no século primeiro da era cristã. Reza a história que o próprio D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, utilizou o balneário romano em 1169, para se recuperar de uma fratura da perna sofrida na batalha de Badajoz.

Mais tarde, em 1894 foi a rainha D. Amélia que foi a banhos em S. Pedro do Sul, dando o nome ao novo balneário construído alguns anos antes. É neste balneário, modernizado desde então, que hoje se encontram várias opções de SPA e relaxamento com águas termais. No Balneário D. Afonso Henriques, estão disponíveis vários tratamentos terapêuticos para doenças do foro músculo-esquelético e reumatismal, e do foro respiratório.

Termas de São Pedro do Sul — fotografia: Nuno Neves

A história rica das termas pode ser conhecida no Núcleo Museológico do Balneário Rainha D. Amélia, onde encontramos várias recordações guardadas ao longo do tempo — desde antigas banheiras de pedra, a diferentes torneiras e utensílios, a fotografias de quem trabalhou no local e livros assinados por visitantes. No exterior do edifício, a Fonte de Pedra é imperdível — representa a forma como as águas termais são criadas (devido a uma grande falha tectónica ativa que se prolonga nesta região), e poderá sentir o seu aroma característico devido ao enxofre presente nas águas sulfúreas e a temperatura natural de 68,7º C.

Mas as termas não são a única razão pela qual a beleza natural de S. Pedro do Sul é icónica. A poucos quilómetros de distância, encontram-se o Poço Azul e o Poço Negro — duas lagoas de águas cristalinas envoltas pelo terreno granítico natural, onde é imperativo mergulhar. E para quem gosta de experienciar a natureza num formato mais aventureiro, o Bioparque oferece atividades como escalada, rappel e arvorismo, um parque aquático e a possibilidade acampar no local.

Vouzela, os segredos da tradição

De seguida, descemos até Vouzela, onde a nossa primeira paragem é a Igreja Matriz de Vouzela, uma construção do século XIII que é um exemplar do estilo românico-gótico, com destaque para a torre sineira (que precede a construção da igreja) e para a fachada com o pórtico ogival, e a rosácea.

Há que fazer uma paragem para nos deliciarmos com um dos segredos mais bem guardados da Beira Alta: os pastéis de Vouzela, cuja receita secreta foi passada de geração em geração e ainda é produzido artesanalmente por quatro famílias locais. De seguida, queimamos as calorias com uma caminhada na Reserva Botânica do Cambarinho, onde existe a maior concentração de loendros — uma planta cuja flor roxa cobre os 24 hectares da reserva de cor.

Os historiadores de coração ficarão de olho cheio com a Rota das Torres Medievais: três torres medievais — de Alcofra, de Cambra e de Vilharigues — ainda em estado de preservação que permite ver a arquitetura interior.

Oliveira de Frades, a mais antiga história do homem

Seguindo até ao concelho de Oliveira de Frades, encontramos alguns dos mais importantes vestígios megalíticos em Portugal. O Dólmen de Antelas é um monumento que data de cerca de 3900 a.C.. Na altura em que os primeiros povos deixavam de ser nómadas, descobrindo atividades como a agricultura e a pecuária, começaram também a erguer monumentos aos seus mortos, que enterravam junto com o seu espólio — as clássicas setas e machados encontrados pelos arqueólogos. O Dólmen de Antelas é de particular importância: no seu interior, vai encontrar gravuras rupestres com mais de 5000 anos de existência, sendo o monumento megalítico mais pintado ainda existente no mundo. Dedique-se a encontrar os símbolos dos astros, como o sol e a lua, ou aventure-se a adivinhar o que os símbolos mais misteriosos representam — um pente feito de ossos, ou uma pele de animal usada para vestuário? Deixamos à sua imaginação.

Já o Dólmen da Arca, apesar de incompleto, impressiona pela sua imponência e pelo misticismo: reza a lenda que a pedra do topo foi colocada por uma moura, trazendo-a à cabeça, a fiar uma roca e com um filho no colo. Diz ainda a lenda que a sua figura aparece todos os anos, rodeada de objetos de ouro — e se os sortudos que a veem preferirem os olhos da moura aos objetos de ouro, então serão presenteados com as riquezas.

Pode saber tudo sobre estes monumentos históricos visitando o Museu de Oliveira de Frades. Mas se estas fascinantes histórias não forem o suficiente para completar o seu dia, damos-lhe mais dias. A Zona de Fruição Ribeirinha de Sejães acaba de ser inaugurada: uma fantástica piscina infinita sobre o rio Vouga, com esplanada, zona de merendas, campo de vólei e percursos de bicicleta e pedonais, que garantem atividades para toda a família, e são o cenário perfeito para trincar uns Pastéis d’Ulveira — um doce único da região e que já ganhou a medalha de ouro no Concurso Nacional de Doçaria Tradicional Popular Portuguesa.

Zona de Fruição Ribeirinha de Sejães — fotografia: Nuno Neves

Viseu, o centro da Beira Alta

Voltando à nossa estrada principal, chegamos ao centro desta região: Viseu. Com mais de 2500 anos de história, Viseu oferece diversidade e cultura. Bem no centro histórico, caracterizado pelas ruas empedradas e a ausência de carros, encontra reunidos alguns dos mais importantes monumentos da cidade: o adro da Sé e o pelourinho marcam a chegada à Catedral de Viseu, cuja construção e renovações passaram por todos os estilos do românico ao barroco, tornando-a única; bem como o Museu Grão Vasco, onde se pode encontrar obras de várias tipologias, com especial destaque para o conjunto notável de pinturas da autoria de Vasco Fernandes (mais conhecido por Grão Vasco), um artista nascido em Viseu no século XVI.

A poucos minutos de distância, há o Solar do Vinho do Dão, onde pode conhecer toda a história e tradição dos distintos vinhos do Dão — o espaço funciona como centro de boas-vindas a todos os que estiverem interessados em fazer a Rota dos Vinhos do Dão, um percurso imperdível de enoturismo na região. Os vinhos do Dão são também o acompanhamento perfeito à mesa típica da Beira Alta, onde as iguarias, como os enchidos, o cabrito e vitela locais e o Rancho à Moda de Viseu, são as estrelas, na cidade nomeada “Destino Nacional da Gastronomia” em 2019. Claro que a refeição não fica completa sem algo doce; recomendamos as castanhas de ovos, um doce conventual com origem na região, ou viriatos, um bolo em forma de “V” que ganhou o nome do herói de Viseu.

Se tem o palato apurado, vale a pena visitar a Mesa de Lemos, um restaurante premiado, no qual o menu, pela mão do chef Diogo Rocha, natural da região, combina os sabores regionais com técnicas de cozinha modernas. Apostando na sustentabilidade, as receitas incluem produtos regionais sazonais, muitos deles produzidos na própria quinta, prometendo levar ao seu prato sabores genuínos e no seu estado mais puro.

Para quem gosta do artesanato tradicional, vale a pena uma visita ao Museu do Linho, dedicado a preservar da tradição do linho e da lavoura tradicional, que vai levá-lo da produção agrícola ao tear. Para quem prefere arte moderna, o centro de Viseu foi alvo de uma série de intervenções artísticas por alguns dos mais promissores street artists nacionais e internacionais, como Draw, Lula Goce e Tutu Sousa. Ir à descoberta destes artistas é um passeio que nos leva também à descoberta da cidade.

Já o parque do Fontelo oferece vários hectares de jardins quinhentistas, dotados também de instalações modernas para a prática de atividades desportivas, mostrando que Viseu é uma cidade versátil e com algo para todos.

Mangualde, uma cidade senhorial

Começamos a visita a Mangualde subindo ao topo do monte, onde a impressionante Igreja de Nossa Senhora do Castelo foi erguida, no local de um antigo povoado fortificado que, mais tarde, foi romanizado. A imponência do edifício aliada à altitude rodeada de serras torna este um local com vista de cortar a respiração.

Descendo ao centro da cidade, é possível visitar o Palácio dos Condes da Anadia. Ainda pertencente à família Paes do Amaral de Mangualde, a casa está aberta para visitas ao público, sendo interessante mergulhar na vida da antiga nobreza portuguesa. Um magnífico exemplo do barroco setecentista em Portugal, a visita faz-nos percorrer as salas, escritórios, casas de jantar e salões de baile utilizados pela sociedade do séc. XVIII. De particular interesse artístico são os azulejos da escola de Coimbra, que decoram a maior parte das salas. Datados de 1750 e 1770, são atribuídos ao artista Salvador Sousa Carvalho e ao Mestre Manuel da Silva, estando em excelente estado de conservação e apresentando uma iconografia peculiar. Com marcação prévia, é também possível ter uma visita guiada aos extensos jardins, onde se destacam recantos mimosos, como as fontes e as flores de lótus, bem como ao olival e vinha onde ainda se produz vinho do Dão.

É obrigatório encerrar a visita ao palácio com um típico Pastel de Feijão do Patronato, que se encontra a uns meros 2 minutos de distância.

Nelas, um paraíso rural

Em Nelas é possível sentir a verdadeira vida rural, em particular ligada à vinificação. Uma das suas principais atrações é a Casa de Santar, uma vila jardim que oferece atividades gastronómicas e passeios únicos pelos jardins e vinhas. Para conhecer os primórdios dos trabalhos agrícolas que caracterizam a zona, visitámos as lagaretas medievais e os moinhos de água que nos levaram aos primórdios da produção do vinho e dos cereais.

Além do enoturismo, Nelas também tem oferta termal. Exploradas desde o início do séc. XIX, as Caldas da Felgueira têm um centro termal moderno localizado na paisagem rural. Um convite ao descanso e ao lazer.

Tondela, o charme envolvido na serra

Voltando à nossa estrada principal, descemos até Tondela, um concelho envolvido pela Serra do Caramulo, cujas montanhas de origem granítica e xistosa marcam a paisagem. Do seu ponto mais alto, o caramulinho, estamos a 1076 metros de altitude, e, em dias sem nebulosidade, podemos avistar a Serra da Estrela e o mar.

No Museu do Caramulo, encontramos um dos primeiros museus concebidos e realizados em Portugal, uma mistura de arte moderna e contemporânea, e automóveis, fruto das paixões dos dois irmãos fundadores do espaço, que o tornam numa visita sui generis.

Já o Museu Terras de Besteiros oferece exposições constituídas por coleções de objetos tão numerosas quanto heterogéneas (já que abrangem as áreas de arqueologia, de história, de etnografia e de arte sacra), para dar a conhecer a evolução do Homem neste concelho.

Se quiser um souvenir, dirija-se à freguesia de Molelos, onde encontrará peças de cerâmica de barro negro, feitas de forma tradicional: a loiça é cozida em Soenga, um processo de cozer cerâmica numa cova, pouco profunda, cavada no solo, que dá origem a loiça completamente negra e parcialmente impermeabilizada.

Carregal do Sal, terra de um herói português

Tal como outras regiões do distrito de Viseu, também o Carregal do Sal tem vestígios das mais antigas civilizações portuguesas. O Circuito Pré-Histórico de Fiais/Azenha permite conhecer um variado leque de monumentos megalíticos, como por exemplo o Dólmen da Orca.

Porém, o concelho — e ainda mais a freguesia de Cabanas de Viriato — é famoso por ser o berço de um herói português. E não, não falamos de Viriato — até porque o nome da freguesia só passou a ser esse na década de 30 —, mas sim de Aristides de Sousa Mendes, o cônsul português em Bordéus que salvou inúmeras vidas durante o holocausto. A casa onde viveu, a Casa do Passal, ainda existe na freguesia e está a ser requalificada enquanto museu para dar a conhecer o homem e o seu feito.

E já que estamos aqui, não podemos deixar de deliciar-nos com um bolo torto de Cabanas de Viriato – o simples e as novas versões, que incluem chouriço, cogumelos, alheira, bacalhau, fiambre e queijo ou pinhões.

Santa Comba Dão, o final da viagem

Chegamos ao último ponto da Nacional 2 na região, chegando a Santa Comba Dão. Depois de uma pequena visita à Igreja Matriz de Santa Comba Dão, para admirar o estilo (algo contido) barroco do séc. XVIII, partimos à procura das Broinhas de Santa Columba — um doce tradicionalmente da Páscoa, mas disponível todo o ano apenas nesta localidade.

De seguida, arrancamos para a Albufeira da Aguieira. A barragem da Aguieira é uma das mais imponentes barragens de Portugal e a sua existência cria um incrível espelho de água, no qual pequenas penínsulas penetram no leito do rio Mondego, criando pequenos leitos de água parada — perfeitos para a prática de desportos e lazer, como por exemplo na praia fluvial Senhora da Ribeira.

Estamos a terminar a nossa viagem, mas o pôr do sol é a altura perfeita para conhecer a Ecopista do Dão. Com cerca de 49 km, é a maior e mais bonita ciclovia de Portugal. A antiga linha de comboio do Dão, desativada em 1988, foi transformada numa ciclovia que acompanha o rio Dão, proporcionando paisagens deslumbrantes. Apesar de ter vários acessos, a ecopista começa aqui, na estação de Vimieiros, e prolonga-se até Viseu. Não vamos mentir: é a nossa desculpa para voltarmos para trás e (re)vivermos tudo o que a região tem para oferecer.

Saiba mais sobre este projeto
em https://observador.pt/seccao/centro-de-portugal/