As propostas enviadas ao Governo pelo comando da GNR e pela direção nacional da PSP para o suplemento de risco das polícias têm um custo que varia entre 209 e 351 milhões de euros, de acordo com o Público. Esta quinta-feira, a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, e as estruturas sindicais voltam a reunir-se e o Executivo deverá já apresentar uma proposta.

O jornal adianta que as propostas dos sindicatos, com dois cenários diferentes, foram enviadas antes da primeira reunião entre a tutela e as polícias, a 22 de abril. O primeiro cenário — que tem mais apoio entre as estruturas sindicais — prevê que o suplemento de risco seja atribuído à PSP e à GNR na modalidade em que é atribuído à PJ o suplemento de missão. Ou seja, seria diferenciado consoante a categoria profissional e indexado à remuneração base mensal do diretor nacional. Neste caso, custaria 351 milhões de euros por ano, um valor que não inclui o que retorna ao Estado através de impostos.

O segundo cenário é de um acréscimo remuneratório de montante igual ao concedido à PJ e a valorização profissional evolutiva ao longo dos quatro anos da legislatura de sete níveis remuneratórios. A evolução seria ao ritmo de dois níveis remuneratórios por ano nos primeiros três e um nível no quarto ano.

A ideia seria, numa primeira fase, somar o aumento de cerca de 534,43 euros em que se traduziu o suplemento de missão para a carreira de investigação criminal à componente fixa do suplemento de risco de todos os profissionais GNR e da PSP que, atualmente, é de 100 euros. Numa segunda fase, iniciar-se-ia a valorização pelos níveis remuneratórios. Neste caso, o custo seria de 209 milhões de euros por ano.

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