A freguesia de Rio de Mouro, em Sintra, vai acolher um projeto piloto de recolha seletiva de resíduos alimentares, que abrangerá cinco mil famílias e cerca de 15 mil pessoas, e que visa um melhor aproveitamento de recursos.

O projeto com o lema “Bio-Recursos: demasiado bons para desperdiçar!” prevê a recolha de resíduos alimentares e a sua transformação em composto orgânico e energia. Para começar, serão distribuídos pequenos baldes e sacos de lixo específicos para deposição destes resíduos, que depois vão ser recolhidos pelos circuitos normais e separados na estação de tratamento de resíduos. O diretor delegado dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Sintra, entidade promotora do projeto, Carlos Vieira, realçou à Lusa que a ideia é “expandir o projeto às 400 mil pessoas que habitam no concelho”. O principal objetivo é “diminuir drasticamente o volume de resíduos em aterros sanitários e promover um maior aproveitamento de recursos para energia e composto orgânico”, frisou.

Já Bruno Parreira, presidente da Junta de Freguesia de Rio de Mouro, escolhida para dar início a este projeto no município de Sintra, manifestou o seu “orgulho” por poder dar este “primeiro passo” na recolha seletiva de resíduos e prometeu “ajudar a sensibilizar toda a população para a adoção de novos comportamentos para que o programa seja um sucesso”.

A abordagem direta aos munícipes será antecedida pela distribuição de materiais informativos nas caixas de correio e pela divulgação de conteúdos nas redes sociais e canais de comunicação local. Os moradores que adiram a este sistema de valorização serão reconhecidos com o dístico “Porta-Recursos” por forma a potenciar os efeitos de pertença e reconhecimento social.

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