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Boletim DGS. Segundo pior dia da pandemia — em número de mortes e de novas infeções

Este artigo tem mais de 3 anos

Esta quinta-feira, pela segunda vez desde o início da semana, morreram mais 46 pessoas com Covid-19 em Portugal. O número de novas infeções também foi o segundo mais alto da pandemia: 4.410.

121 concelhos portugueses estão sob dever de recolhimento por causa da pandemia de Covid-19. Esta quinta-feira registaram-se mais 4.410 casos de infeção
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121 concelhos portugueses estão sob dever de recolhimento por causa da pandemia de Covid-19. Esta quinta-feira registaram-se mais 4.410 casos de infeção

NurPhoto via Getty Images

121 concelhos portugueses estão sob dever de recolhimento por causa da pandemia de Covid-19. Esta quinta-feira registaram-se mais 4.410 casos de infeção

NurPhoto via Getty Images

Depois de esta quarta-feira o boletim da Direção-Geral de Saúde ter assustado, com 7.497 novos casos, dos quais só 3.917 diziam efetivamente respeito às 24 horas anteriores (o acrescento foi resultado de um erro de comunicação de um laboratório do Norte, explicou-se em conferência de imprensa), esta quinta-feira os números relativos às infeções pelo novo coronavírus voltaram a subir. Ao todo, foram somados novos 4.410 casos às contas da pandemia, o que faz com que este seja o segundo pior dia desde que o SARS-CoV-2 chegou a Portugal, há pouco mais de oito meses.

Como se não bastasse, nas últimas 24 horas foram também registados números máximos de óbitos associados à Covid-19, mais 46, como aliás já tinha acontecido na passada segunda-feira, 2 de novembro. Pior do que estes dois dias, só mesmo esta quarta-feira, dia 4, em que 59 pessoas perderam a vida com complicações associadas à Covid-19.

O facto de os três piores dias, no que diz respeito ao número de mortes, terem acontecido todos na semana corrente poderá ajudar a explicar por que motivos estão 121 concelhos portugueses sob dever de recolhimento e por que razão acaba Marcelo Rebelo de Sousa de propor novo (mas menos restritivo) estado de emergência, como aconteceu em abril. Desde o início da pandemia, já morreram 2.740 com Covid-19.

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Nunca houve tantos internamentos

Nas últimas 24 horas foram hospitalizadas mais 25 pessoas com problemas associados à Covid-19, o que faz com que o número de internamentos, que esta quarta-feira tinha caído ligeiramente, volte a subir para os 2.362 no total — e que torna este o dia com mais pessoas internadas desde o início da pandemia.

A tendência para o aumento do número de internados, que já fez com que o Ministério da Saúde emitisse um despacho a dar ordem aos hospitais para ativarem os respetivos planos de contingência e suspenderem durante o mês de novembro “a atividade assistencial não urgente”, tem sido constante desde o início do mês de outubro — no dia 1 eram 682 as pessoas hospitalizadas, 107 delas em unidades de cuidados intensivos.

Só em UCI havia esta quinta-feira 320 pessoas, menos 5 do que esta quarta-feira — mas mais 49 do que no pico da primeira vaga da pandemia, a 7 de abril.

Maior parte dos novos casos registados a Norte

Como acontecia também nessa fase, a maior parte dos novos casos continua agora a ser registada na região norte do País, onde esta quinta-feira morreram mais 17 pessoas: 58,5% das novas infeções foram testadas lá.

Já a região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se registaram duas dezenas de mortes nas últimas 24 horas, contabilizou pouco mais de um quarto dos novos casos: 25,5%.

O Centro teve 11,5% dos casos e mais 8 mortes; e o Alentejo, onde morreu uma pessoa, registou 1,2% das novas infeções, percentagem que subiu no Algarve para 2,2%. Na Madeira e nos Açores, como também tem sido habitual, os números de novos infetados são mais residuais: 7 e 6 respetivamente.

Morreu uma mulher entre os 40 e os 49 anos

Através dos números divulgados esta quinta-feira, é possível perceber que, como habitualmente, a maior parte dos óbitos registados — 31 — diz respeito a homens e mulheres acima dos 80 anos.

Ainda assim, uma das 46 mortes registadas nas últimas 24 horas diz respeito a uma paciente entre os 40 e os 49 anos, facto assinalável na medida em que, desde o início da pandemia, só morreram 36 pessoas abaixo dos 50 anos, o que equivale a uma percentagem de 1,31%. Com menos de 40 anos, desde março e em associação à Covid-19, morreram nove pessoas no total.

As mulheres entre os 40 e os 49 voltaram esta quinta-feira, como tinha de resto acontecido na véspera, a registar o maior número de novas infeções: 476. Esta foi, aliás, a faixa etária que mais novos casos registou — 779 —, no conjunto com os dados relativos ao sexo masculino. Como tem sido habitual, o maior número de infeções voltou a registar-se em cidadãos entre os 20 e os 59 anos.

Neste momento há 67.157 casos ativos de infeção pelo novo coronavírus no País — mais 1.857 do que esta quarta-feira.

O número de recuperados também subiu: nas últimas 24 horas mais 2.507 pessoas foram consideradas curadas. São agora 91.453 os casos de recuperados. Desde o início da pandemia já 161.350 pessoas testaram positivo para o SARS-CoV-2 em Portugal.

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