Sucedem-se as homenagens a Francisco Sá Carneiro na semana em que se assinala o 4oº aniversário da morte do antigo primeiro-ministro e fundador do PSD. Numa declaração transmitida a propósito do lançamento do livro “Sá Carneiro e a Ala Liberal”, uma iniciativa do Instituto Sá Carneiro, Rui Rio recordou a importância do social-democrata no “despertar de consciências” antes do 25 de Abril e a luta que travou para tentar reformar o sistema durante a Primavera Marcelista.

“A partir de 1969, a atuação de Francisco Sá Carneiro foi muito importante, mais importante até que a de outros oposicionistas que foram para a clandestinidade e que, a partir da clandestinidade, até nem tinham a mesma visibilidade que Francisco Sá Carneiro tinha. E a visibilidade era muito importante para despertar consciências”, sublinhou o atual líder do PSD.

Numa emissão transmitida via Facebook, e onde participaram também Maria da Graça Carvalho, eurodeputada e presidente do Instituto Sá Carneiro, Zita Seabra, da editora Alêtheia, e a histórica social-democrata Virgínia Estorninho, Rui Rio voltou a assumir publicamente que se juntou ao PSD única e exclusivamente pelo que representava o fundador do partido. “Eu não aderi ao PPD. Aderi ao partido de Francisco Sá Carneiro”, disse.

O líder social-democrata lembrou depois a importância da rubrica “Visto”, que Sá Carneiro mantinha no semanário Expresso, e, sobretudo, o papel desempenhado por este na Ala Liberal.

“A ação de Francisco Sá Carneiro e de toda a Ala Liberal no quadro da Assembleia Nacional foi absolutamente determinante para despertar a consciência de muitos portugueses para a democracia”, sublinhou Rio. “A atuação de Sá Carneiro na Ala Liberal é a razão pela qual, sem pensar duas vezes, quando ele fez um partido, [decidi que] era ali que queria estar.”

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