O chefe da investigação ao ataque ao Capitólio por apoiantes de Donald Trump disse sexta-feira que o processo está no seu início, mas adiantou que não havia “provas diretas” que os atacantes quisessem “capturar ou assassinar eleitos”.
Esta intenção tinha sido formulada por procuradores federais, na moção que apresentaram quinta-feira em Phoenix no caso contra Jacob Chansley, um cidadão do Estado do Arizona que participou na insurreição, com o rosto pintado, sem camisola e com um chapéu de pele com cornos.
Provas fortes, incluindo as próprias palavras e ações de Chansley no Capitólio, apoiam a leitura de que a intenção dos atacantes do Capitólio era a captura e assassínio de agentes eleitos do Governo dos EUA”, escreveram os procuradores no documento que apresentaram para solicitar a prisão preventiva de Chansley.
Mas Michael Sherwin, o procurador federal do Distrito de Columbia, recuou sexta-feira nesta leitura, afirmando que, “neste momento, não há provas diretas (da intenção) de matar ou capturar”.
Também na quinta-feira, os procuradores tinham levantado tal possibilidade no caso apresentado contra um ex-oficial da Força Aérea, que tinha sido detido alegadamente da posse de algemas de plástico, a quem atribuirão a intenção de querer “fazer reféns”.
O âmbito territorial da investigação é extenso, com várias cidades e jurisdições, uma vez que muitos dos atacantes simplesmente regressaram a casa, com apenas 13 detidos nos momentos posteriores ao ataque ao Capitólio.