Limitado pela pandemia, que teima em afastar os clientes dos stands de venda, com a agravante de estes terem sido encerrados a partir de meados do mês de Janeiro, o mercado automóvel continua a retrair-se. Mesmo quando comparado com 2020, já de si um mau ano para esta indústria. Considerando ligeiros e pesados de passageiros e de mercadorias, foram transaccionados apenas 12.512 veículos, 28,5% menos do que os 17.504 adquiridos no mesmo período do ano transacto.

Se nos concentrarmos exclusivamente no mercado dos veículos ligeiros de passageiros, os vulgares automóveis, coupés e SUV que representam 80% das vendas, a quebra das vendas foi ainda superior, exactamente 30,5% menos quando comparadas com Janeiro de 2019.

A Renault, tradicionalmente a marca que mais vende no nosso país, foi apenas a 5ª marca do ranking das mais vendidas, com a liderança a pertencer à Peugeot. A marca do leão colocou no mercado 1354 unidades (ainda assim, menos 15,6% que em 2019), batendo a Mercedes (1223 unidades e menos 16,3%), a BMW (1129 unidades, mas um incremento de 5,2% face ao ano anterior), Toyota (723 e mais 12,8%), com os franceses da Renault a vender menos 57,5%, ficando-se pelos 565 veículos. Os restantes lugares do top 10 foram ocupados pela Hyundai (539), Volkswagen (421), Seat (402), Citroën (400) e Nissan (329).

Entre os ligeiros de mercadorias foi a Isuzu quem liderou, à frente da Man e da Dacia, mas apenas com 22 unidades vendidas e uma quebra de 52,2%, enquanto nos veículos pesados foi a Mercedes quem mais vendeu (69 unidades, menos 38,4% do que no ano anterior), seguida de perto pela Volvo (67 unidades), Man (50), Daf (50) e Scania (46).

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