Meghan Markle ganhou esta quinta-feira o processo contra o tabloide britânico Mail on Sunday. A duquesa de Sussex acusava a publicação de violação de privacidade por esta ter partilhado a carta escrita pelo seu pai, documento agora considerado “pessoal e privado”.

A decisão a favor de Markle foi tomada pelo juiz Justice Warby, no supremo tribunal, em Londres, que considerou assim indevido o uso de informações privada, no caso da publicação de excertos da carta de Thomas Markle, escrita à mão e enviada à filha em agosto de 2018, por parte do tabloide, em fevereiro de 2019. Nesse mesmo ano, em outubro, Meghan Markle avançou judicialmente contra a Associated Newspapers Limited, grupo que detém o Mail on Sunday e o Mail Online.

“O requerente [Meghan] tinha uma expectativa razoável de que o conteúdo da carta permaneceria privado. Os artigos do Mail interferiram nessa expectativa”, indicou o juiz. “A divulgação foi manifestamente excessiva e, portanto, ilegal”, rematou Warby.

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A decisão chegou depois de uma primeira derrota de Markle no caso que a opôs ao conhecido grupo de media. Em agosto do ano passado, um tribunal londrino havia decidido a favor do Mail on Sunday, decretando que a mulher do príncipe Harry teria de cobrir 75 mil euros em despesas do processo. Um mês depois, com a batalha longe do fim, o tribunal deu ainda ao jornal a possibilidade de incluir na defesa detalhes que constam do livro Finding Freedom, que havia sido recentemente publicado.

Inicialmente previsto para 11 de janeiro, o julgamento decorreu esta quinta-feira, um mês depois. O adiamento foi pedido por Meghan Markle.

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