A Volkswagen vai continuar a chamar-se Volkswagen, escreve o The Wall Street Journal. Citando um porta-voz da empresa mãe alemã, o jornal norte-americano esclarece que a mudança de nome que chegou a ser avançada pela marca, através de um comunicado de imprensa, não passa de uma piada elaborada para assinalar o vindouro 1 de abril e, também, para promover os carros elétricos.

“É uma piada prematura do 1.º de abril. É parte de uma campanha de marketing para o ID.4 ”, disse ao jornal um funcionário da empresa alemã. “Não vai haver mudança de nome.”

Tal como o Observador já tinha explicado, nunca esteve fora de hipótese o facto de a mudança de nome não ser real. Aliás, a CNN, quando avançou em primeira mão com a notícia, não fechou a porta a nenhum cenário — uma fuga de informação de um plano real ou apenas uma piada.

Durante esta terça-feira foi noticiado que a marca alemã nos Estados Unidos passaria a chamar-se “Voltswagen of America”, uma informação que a Reuters chegou a garantir, ao escrever que a marca pretendia mesmo trocar o K pelo T, tendo, entretanto, atualizado o artigo, fazendo referência a um “comunicado de imprensa falso”. A empresa deverá esclarecer a situação já na quarta-feira.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Podemos trocar o K por um T, mas o que não estamos a mudar é o compromisso da marca em fazer os melhores veículos da classe para condutores e pessoas em todo o lado”, disse Scott Keogh, presidente e diretor executivo da “Voltswagen of America” em comunicado.

A alteração entraria em vigor em maio e o “carro do povo” (Volkswagen) passaria a remeter para volt, a unidade de medida da diferença de potencial, que mede o potencial de transmissão de energia entre dois pontos. O logotipo azul escuro característico da Volkswagen passaria a ser usado apenas em veículos movidos a combustível, nos Estados Unidos.

“Nós sabemos, 66 anos é uma idade pouco comum para mudar o nome, mas sempre fomos jovens no coração”, chegou a escrever a marca no Twitter.

(artigo atualizado às 23h10 do dia 30 de março)