O número de palestinianos mortos no conflito com Israel, que tem escalado desde a semana passada, aumentou para 200, 59 dos quais crianças, informou esta segunda-feira o Ministério da Saúde do enclave.

Os intensos bombardeamentos sobre a Faixa de Gaza durante a última madrugada fizeram uma vítima mortal, de acordo com a mesma fonte.

Por outro lado, fontes médicas em Gaza não identificadas disseram à agência espanhola Efe que um raide da aviação israelita atingiu um automóvel matando três pessoas.

O Ministério da Saúde de Gaza refere que, no total, ficaram feridos 1.305 palestinianos desde a segunda-feira passada.

Testemunhas indicam que, durante a madrugada, a aviação israelita levou a cabo mais de uma centena de raides aéreos contra o enclave densamente povoado por dois milhões de palestinianos.

Os ataques da madrugada causaram fortes explosões que provocaram o pânico entre os civis.

A aviação também atingiu estradas, artérias importantes e destruiu casas e infraestruturas, sobretudo no norte e no sul de Gaza, tendo as ambulâncias e as equipas de defesa civil enfrentado grandes problemas para aceder aos feridos.

Esta segunda-feira, durante “um ataque seletivo”, Israel assegurou ter matado o comandante da Jihad Islâmica, Hassam Abu Hardib, responsável pelo lançamento de mísseis antitanque contra território israelita.

A companhia de eletricidade de Gaza informou que as linhas de transmissão da única central elétrica de Gaza sofreram graves danos provocados pelos bombardeamentos, registando-se prolongados cortes de energia.

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