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André Ventura em Coimbra para provar que não há "medo" e que "ruas também são do Chega"

Este artigo tem mais de 2 anos

O Chega tem Congresso marcado para Coimbra, onde Ventura foi "cercado" durante a campanha. O líder fez questão de desfilar pela cidade, mas as alterações ao percurso deixaram-no longe das multidões.

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JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

“A esquerda perdeu o monopólio das ruas em Portugal.” André Ventura regressou a Coimbra, depois de ter sido “cercado” junto a uma igreja da cidade dos estudantes, em plena campanha eleitoral, para garantir que o Chega cresceu, está “sem medo” e com “coragem”. O percurso de mais de dois quilómetros foi feito essencialmente no meio de zonas residenciais e longe das tradicionais ruas de Coimbra para onde o percurso estava inicialmente previsto. Uma contra-manifestação foi marcada para a Praça 8 de Maio, o que trocou as voltas do percurso do Chega.

Cerca de 200 pessoas seguiram André Ventura, que liderou todo o desfile com uma faixa onde se lê “Ilegalização do Chega não. Lutaremos até ao fim” e onde garantiu que “as ruas também são do Chega e dos portugueses de bem” e “não só de quem tem cravos ao peito”.

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

No dia em que começa o III Congresso do partido, o líder do Chega prometeu, à chegada ao Largo da Porta Férrea, que serão traçadas metas para as eleições legislativas e autárquicas e deixou claro que o partido tem de mostrar que está preparado para ser governo e não uma força de protesto. Caso isso não aconteça, Ventura não tem dúvidas de que o Chega vai “perder oportunidade de crescer”.

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Houve tempo para críticas à esquerda, uma promessa de luta e a certeza de que a “democracia tem de perceber que [o Chega tem o seu] espaço”. Aliás, para os que pedem moderação, Ventura tem uma palavra: “Preferia pôr a cabeça debaixo de água do que moderar-me.” As palavras “promiscuidade e indignidade” marcaram o discurso final, em cima de um palco móvel montado em frente à estátua de homenagem aos Heróis do Ultramar, onde voltou a usar a expressão “bandidos” por diversas vezes, numa referência ao caso da família da Jamaica no qual foi condenado e recorreu.

“Vamos mostrar aos subsidiodependentes, antifas e saudosos do Sócrates que vamos marchar nesta cidade e em breve sob o Governo deste país”, atirou o líder do Chega.

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Houve tempo para ataques a Costa e ao facto de “não ter conta bancária”, mas o maior alvo foi José Sócrates, tanto no discurso final como durante o percurso. “Sócrates, ladrão, volta para a prisão.”, ouviu-se por várias vezes. “Contra a corrupção, racismo é distração” e “socialismo nunca mais” foram alguns dos slogans mais ouvidos durante toda a marcha.

Durante o percurso, algumas dezenas de populares assistiram ao momento pelas janelas, mas as reações foram poucas de ambos os lados. Alguns aplausos, alguns apupos e gestos ofensivos, mas para a história da marcha fica apenas um grito tímido de “fascistas” vindo de uma das janelas da Universidade de Coimbra e alguns gritos no final da marcha, já na Praça Heróis do Ultramar, onde estavam várias faixas nas quais se podia ler “Fascismo nunca mais” e onde se ouviram gritos de “facho do Ventura” e “Fascismo nunca mais, 25 de Abril sempre”.

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